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Vendas no comércio a retalho caíram 0,7% em outubro. Emprego recua 3,2%

O volume de negócios no comércio a retalho recuou 0,7% em outubro face ao período homólogo, revelou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística.

lisboa, rua do ouro, terreiro do paço, praça do comércio
lisboa, rua do ouro, terreiro do paço, praça do comércio Paulo Calado
27 de Novembro de 2020 às 11:31

Em outubro, o volume de negócios do comércio a retalho caiu 0,7% face ao mesmo período do ano passado. Segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a quebra segue-se a uma subida de 0,5% registada em setembro. 

De acordo com o INE, o agrupamento de Produtos Não Alimentares registou um agravamento da atividade, que diminuiu -3,9% face ao período homólogo. Já o volume de negócios dos Produtos Alimentares aumentou 3,3%, o que equivale a uma subida de 1,6 pontos percentuais em relação ao mês anterior. 

O mês de setembro foi a exceção à regra na evolução do volume de negócios do comércio a retalho, que desde o início da crise pandémica, em março, tem vindo sempre a cair. O mês de abril foi o mais severo, tendo sido registada uma quebra de 21,6%. A variação média dos últimos 12 meses traduz uma contração de 2,5%.

A descida é mais significativa nos produtos não alimentares, que registam uma quebra média, nos últimos 12 meses, de 5,9%. Em abril, o volume de negócios desta categoria de produtos caiu 34,8%.

No mesmo mês, o índice de emprego no comércio a retalho registou uma quebra de 3,2%, sendo esta a menor descida registada desde junho. Desde o início da crise pandémica, o mês de julho foi aquele no qual se registou uma maior contração no comércio a retalho, com uma quebra de 3,8%. A variação média dos últimos 12 meses revela uma quebra de 0,9%. 

Já o índice de remunerações revela uma quebra de 1,9%, sendo esta a primeira variação negativa desde junho. Entre julho e setembro, o índice de remunerações registou aumentos ligeiros, de cerca de 1%. O mês mais negativo para o índice de remunerações no retalho foi maio, quando foi registada uma descida homóloga de 4%. A variação média dos últimos 12 meses é, ainda assim, positiva: traduz-se numa subida de 1,8%.

A mesma análise do INE revela que o número de horas trabalhadas em outubro caiu 5,2%, o que traduz um aumento face aos 4,2% de quebra registados no mês anterior. Tal como os restantes, o pior mês deste indicador foi abril, quando o número de horas trabalhadas tombou 30,5% em termos homólogos. A variação média dos últimos 12 meses revela uma quebra de 6,8%.

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