Criadora do maior parque solar da África Subsariana investe em startup portuguesa com projeto de IA

A vimaranense MCA realizou um investimento de capital de risco na BM²Solar, que entretanto irá lançar em breve uma solução de gestão de energia baseada em inteligência artificial para baterias colocalizadas com parques solares.
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Fábio Carvalho da Silva 25 de Outubro de 2024 às 15:52

A empresa vimaranense de engenharia e construção MCA realizou um investimento de capital de risco na startup portuguesa de focada na instalação e gestão de baterias em centrais solares de produtores independentes de energia BM²Solar, de acordo com um comunicado enviado ao Negócios.

Este investimento "visa fomentar, tanto no ambiente interno como externo, a inovação, oportunidades de ‘networking’ e o desenvolvimento tecnológico", pode ler-se na nota. Citado pelo mesmo documento, Manuel Couto Alves, "chairman" do grupo MCA, explica que esta "é uma aposta na inovação  na procura por tecnologias que permitam alavancar a nossa proposta de valor nos verticais de negócio onde atuamos".

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Os verticais do negócio da MCA contemplam as áreas das energias, desenvolvimento urbano, infraestruturas e saúde. 

A MCA construiu o maior parque solar de África Subsariana, no Biópio, inserido no Projeto Solar Fotovoltaico de 370MW em Angola, que abastecerá mais de dois milhões de pessoas.

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Recentemente, iniciou o projeto de eletrificação rural de 60 comunas que tem como objetivo a construção de uma rede de produção de eletricidade, proveniente de fontes renováveis em AngolaNo total, esta iniciativa abrange mais de 200 mil habitações e mais de um milhão de pessoas.

Já para Susana Quintana-Plaza, fundadora e CEO da BM²Solar, "este investimento da MCA representa um voto de confiança no nosso trabalho e será decisivo para o nosso crescimento e especialização, além de beneficiarmos da presença e do know-how da MCA no negócio das energias renováveis".

A BM²Solar irá lançar em breve uma solução de gestão de energia baseada em inteligência artificial para baterias colocalizadas com parques solares, com o objetivo de melhorar a rentabilidade da central – "sem custo adicional" para os produtores independentes de energia (IPP) - vendendo energia em diferentes mercados de eletricidade.

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