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ADNOC dos Emirados oferece 18,7 mil milhões por segunda maior produtora de gás da Austrália

Proposta de compra da Santos por parte de consórcio liderado pela empresa nacional de petróleo de Abu Dhabi surge numa altura em que o conflito do Médio Oriente está a fazer disparar os preços do barril de crude.

Consórcio liderado pela Adnoc oferece 16,4 mil milhões de euros pela Santos, produtora de gás australiana
Consórcio liderado pela Adnoc oferece 16,4 mil milhões de euros pela Santos, produtora de gás australiana DR
16 de Junho de 2025 às 12:01

A Santos, segunda maior produtora de gás da Austrália, , que pretende apoiar uma oferta pública de aquisição no valor de 18,7 mil milhões de dólares (16,4 mil milhões de euros ao câmbio atual), totalmente em dinheiro, lançada por um consórcio internacional liderado pela Abu Dhabi's National Oil Company (ADNOC), que procura expandir o seu negócio de gás.

A proposta inicial, não vinculativa, de compra feita pelo braço de investimento da ADNOC, a XRG, com a Abu Dhabi Development Holding Company (ADQ) e o fundo de investimento norte-americano Carlyle, oferece 8,89 dólares australianos (5,76 dólares americanos) por ação. Os títulos da empresa estavam cotados em 7,72 dólares australianos.

Considerando a dívida líquida, o acordo confere à Santos um valor empresarial de 36,4 mil milhões de dólares australianos, pelo que se a operação avançar tornar-se-á a maior aquisição corporativa totalmente em dinheiro da história da Austrália, de acordo com dados da FactSet, citados pela agência Reuters.

A oferta pública de aquisição surge numa altura em que , com Israel e Irão a trocarem ataques aéreos, o que tem suscitado preocupações de que as exportações de petróleo do Médio Oriente possam ser interrompidas.

Com a Santos no portefólio, o consórcio liderado pela XRG ganharia o controlo de duas operações australianas de gás natural liquefeito - Gladstone LNG e Darwin LNG, bem como de participações na PNG LNG e na Papua LNG, ainda não desenvolvida, sendo que os ativos da Santos na Papua-Nova Guiné são considerados, aliás, os seus mais valiosos, escreve a agência de notícias.

Há sensivelmente um ano, a Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC) de Moçambique deu luz verde à v, num negócio de 586 milhões de euros.

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