Energia teme travão no financiamento da banca
Com o fim das tarifas fixas, as energéticas temem condições restritivas no acesso a financiamento. A APREN apela a um diálogo aberto entre as partes e pede que seja encontrada uma solução estratégica.
- Partilhar artigo
- ...
O setor energético não passou imune aos danos causados pela pandemia. O primeiro impacto sentido foi a forte queda do consumo de energia que chegou a ultrapassar os 60%, relembrou Pedro Norton, presidente executivo da Finerge, durante a conferência da APREN, associação que representa os produtores de energia renovável. Um cenário que contribuiu também para a redução dos preços grossistas da eletricidade, acrescentou Rui Teixeira, CEO interino da EDP Renováveis. Mas o principal problema, que pode até vir a ter consequências a médio e longo prazo, prende-se com os entraves de financiamento que o setor poderá sentir devido a algumas medidas políticas. “Há um aumento da perceção do risco das entidades financiadoras”, apontou Pedro Norton, confessando ainda que a Finerge já “sente alguns entraves aos projetos que estamos a desenvolver”.
Mais lidas