Portugal pode cortar energia de Moscovo, mas fica mais caro
Ainda que a exposição portuguesa aos combustíveis fósseis da Rússia seja diminuta, substituí-los vai custar mais dinheiro ao país.
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Cortar as amarras no caso português seria fácil, na opinião dos especialistas contactados pelo Negócios. “Não teria dificuldades nenhumas”, entende Mira Amaral, tendo em conta que o volume de abastecimento russo – incluindo o gás natural liquefeito que chega por navio a Sines – ronda os 10% de todas as importações de gás. Ainda assim, a Rússia tornou-se no ano passado o terceiro maior fornecedor, apenas atrás dos EUA (33% das importações) e da Nigéria – o principal parceiro português, responsável por praticamente metade do gás que chega ao país. “A situação energética portuguesa face à Rússia é de total tranquilidade, não há risco de abastecimento, não precisamos da Rússia para nada”, defende o economista.
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