M-ODU da Mota-Engil vai ter uma esquadra com a PSP a pagar renda de 18 mil euros
A esquadra irá ocupar o “Edifício K” do complexo de museus, escritórios e restaurantes que vai nascer da reconversão do antigo Matadouro Industrial de Campanhã, num investimento superior a 40 milhões de euros e que deverá abrir no início do próximo ano.
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Sete anos depois de ter vencido o concurso lançado pela Câmara do Porto para a concessão, por 30 anos, do antigo Matadouro Industrial de Campanhã, a Mota-Engil tem em curso um investimento superior a 40 milhões de euros na conversão desta carcaça urbanística no M-ODU (Matadouro Outro Destino Urbano), suportado na íntegra pelo concessionário privado.
Com abertura prevista para o início do próximo ano, o novo M-ODU, que leva a assinatura do arquiteto japonês Kengo Kuma e terá capacidade para acolher mais de 2.300 pessoas, contempla uma dúzia de edifícios destinados a escritórios, galerias de artes, museus e restaurantes, havendo também espaços de “coworking” e salas de conferências, com uma impactante ponte pedonal a ligar o futuro complexo ao Estádio do Dragão.
A reconversão do espaço prevê a utilização de 20.500 metros quadrados, dos quais 12.500 destinam-se a espaço empresarial, a serem explorados pela Mota-Engil, e o remanescente a espaços a serem explorados pela autarquia.
O inestético imóvel que acolhe 4.ª esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP), situado à entrada do antigo matadouro, será demolido, com esta força policial a passar para o interior do M-ODU, onde ocupará o “Edifício K”, com uma área bruta privativa de 1.331 metros quadrados.
A Câmara do Porto vai cobrar uma renda mensal de 17,7 mil euros ao Ministério da Administração Interna pela ocupação do edifício, estabelece o respetivo contrato-promessa de arrendamento, que será votado em reunião do Executivo Municipal na próxima segunda-feira, segundo informação disponibilizada no site da autarquia liderada por Rui Moreira.
A exploração do espaço deverá estender-se por um período de 30 anos, passível de renovação.
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