Fábrica da Sonae Capital lança maior impressora de metal 3D do mundo
A Adira Metal Forming Solutions acaba de lançar em Portugal e em vários mercados de exportação aquela que apresenta como a maior impressora de metal 3D do mundo, que se destaca pela utilização de uma tecnologia laser com capacidade de impressão de grandes dimensões.
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O anúncio do lançamento da AC210 foi feito esta terça-feira, 10 de novembro, pela companhia de engenharia industrial controlada há três anos pela Sonae Capital. Esta máquina pode ser usada em várias indústrias, da aeronáutica à espacial, passando pelos setores da energia, da prototipagem ou do automóvel.
Segundo a empresa liderada por Jorge Aguiar, este modelo permite "a criação de peças únicas para eliminar acumulação de stocks e a realização de geometrias impossíveis de concretizar noutros processos de fabrico", sendo que "o aumento de velocidade de processamento até cinco vezes com um sistema de múltiplos lasers faz disparar a produtividade".
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Cerca de 70% das vendas de 9,8 milhões de euros em 2019 foram feitas fora do país, em países como o Egito, Noruega, Austrália ou EUA. A fábrica da Adira está atualmente instalada no Parque Industrial de Canelas, em Vila Nova de Gaia, destacando-se na produção de quinadoras hidráulicas, eléctricas e híbridas, guilhotinas e células robotizadas. A área de investigação e desenvolvimento assenta na fabricação aditiva de grandes dimensões.
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Com clientes em vários setores – do mobiliário aos frigoríficos, dos caixotes do lixo aos postes de iluminação –, a indústria fundada em 1956 por António Dias Ramos, que se manteve na família por 50 anos, foi comprada em 2017 pelo grupo controlado em 92,3% pela Efanor, "holding" da família Azevedo, após a conclusão da OPA. O negócio foi acertado por nove milhões de euros com António Cardoso Pinto, que foi o proprietário durante uma década.
Nos primeiros nove meses deste ano, a Adira faturou 5,3 milhões de euro, isto é, menos 14,4% face ao mesmo período do ano passado. É isso que mostram as contas enviadas pela Sonae Capital à CMVM, que até setembro registou prejuízos de 16,4 milhões de euros devido ao "impacto da pandemia de covid-19 na generalidade dos negócios".
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