Faturação da Visabeira sobe 18% para 1.317 milhões até junho

Portugal contribuiu com 282 milhões de euros para as receitas da dona da Vista Alegre. Carteira de negócios contratualizada a 30 de junho atingiu máximo histórico.
Nuno Terras Marques é o CEO do Grupo Visabeira.
Diana do Mar 30 de Julho de 2025 às 11:21

A Visabeira faturou 1.317 milhões de euros no primeiro semestre, um aumento de 18%, ou seja, de mais de 200 milhões de euros, face ao período homólogo do ano passado, com Portugal a contribuir com um quinto das receitas totais.

Em comunicado, enviado esta quarta-feira às redações, o grupo liderado por Nuno Terras Marques destaca que "95% do crescimento foi gerado de forma orgânica, uma vez que não ocorreram aquisições relevantes".

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O EBITDA (resultados antes de de juros, impostos, depreciações e amortizações) superou os 156 milhões de euros, uma subida de 33% face aos primeiros seis meses de 2024, por força de uma melhoria da respetiva margem que cresceu 1,3 pontos percentuais para 11,8%.

O desempenho foi positivo em toda a linha. A Visabeira Global, que atua nos setores das telecomunicações, energia, tecnologia e construção, cresceu 19% atingindo um volume de negócios histórico de 1.191 milhões de euros, enquanto a Visabeira Indústria faturou 92 milhões de euros entre janeiro e junho, ou seja, mais 11% do que no período homólogo. Por fim, a  Visabeira Turismo e Imobiliária viu as receitas crescerem 23% para 30,1 milhões de euros no primeiro semestre.

Por regiões, a Europa, excluindo Portugal, entregou a fatia de leão (578 milhões de euros), o que representa 44% do volume de negócios do grupo. Seguiu-se a América, que "continua a ganhar peso", que responde por 30% das vendas totais (395 milhões de euros). Em África, as receitas subiram 7 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano.

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Em Portugal o volume de negócios da Visabeira cresceu sensivelmente 40 milhões de euros para 282 milhões, contribuindo assim com 21% do volume total.

A Visabeira dá ainda nota de que a 30 de junho de 2025, a carteira de negócios contratualizada do grupo atingia os 6,1 mil milhões de euros, um novo máximo histórico. Segundo detalha, a carteira apresenta uma forte dispersão geográfica, com predominância dos mercados europeu e americano.

"Iniciámos 2025 com um forte impulso no crescimento orgânico das nossas operações, reflexo da estratégia consistente e bem implementada ao longo dos últimos anos", diz o CEO, citado na mesma nota.

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Nuno Terras Marques destaca, "com particular satisfação, a bem-sucedida integração dos negócios recém-adquiridos nos Estados Unidos, cujo desempenho e capacidade de geração de sinergias, assentes na escala, complementaridade dos negócios e alinhamento com o nosso modelo operacional, têm resultado em ganhos operacionais muito relevantes".

"As perspetivas para o futuro são positivas e coerentes com a nossa trajetória de crescimento, apoiadas na robusta carteira de contratos, que assegura uma base sólida para a execução da nossa estratégia de desenvolvimento sustentável", conclui.

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