Costa Silva: “Encargos com a Efacec podem ser maiores”
O Ministro da Economia e do Mar admite que os custos públicos com a Efacec podem ser “algo maiores” do que previa, mas não revela números. António Costa Silva diz que a venda terá um desfecho feliz em breve.
Quatro meses após anunciar a reprivatização dos 71,73% que o Estado tem na Efacec ao fundo alemão Mutares, o ministro da Economia e do Mar diz, em entrevista ao Negócios e Antena 1, que revelará em breve um "desfecho feliz" do processo. O custo para os cofres públicos pode ser maior do que previa, mas António Costa Silva sublinha que o Estado poderá recuperar pelo menos parte dos mais de 100 milhões injetados na empresa, aos quais se somam 85 milhões em garantias públicas.
"Os encargos não vão ser muito maiores do que aqueles que estavam projetados e que estimávamos", afirma.
Essa despesa pode ser "algo maior", afirma, recordando que a venda inclui um mecanismo que, quando o negócio for concluído também irá revelar, "em que poderá haver, pelo menos, uma recuperação parcial de todos os encargos que o Estado colocou".
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