IAPMEI financiou cinco empresas, mas só uma sobreviveu

O Fundo para a Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial atribuiu 10,6 milhões de euros a cinco sociedades, adiantam o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias desta terça-feira, 9 de Agosto. Quatro acabaram por falir.
manuel caldeira cabral
Bruno Simão/Negócios
09 de Agosto de 2016 às 09:03

O Fundo para a Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial (FRME), promovido pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas) financiou, depois da crise de 2008, cinco empresas com um total de 10,6 milhões de euros.

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Oito anos depois, apenas uma sobrevive, noticiam o JN e o DN.

As quatro restantes, que foram alvo de um financiamento de 8,6 milhões de euros, acabaram por entrar em insolvência, o que levou o FRME para a lista de credores das sociedades, bem como à perda de 2.100 postos de trabalho. As empresas visadas são a Lerislena, AMM & Filhos, MacTrading, Facontrofa e Pizarro, sendo esta última a única que se mantém em funcionamento.

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Os dados foram avançados pelo Ministério da Economia, liderado por Manuel Caldeira Cabral (na foto) em resposta ao grupo Parlamentar do PCP.

Entre as causas para o falhanço das sociedades, das áreas da construção civil e têxtil estão, segundo a tutela, "a redução de procura", o "emagrecimento das margens", o "aumento agressivo da concorrência", mas também questões ligadas à má qualidade da gestão, adiantam os jornais.      

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Os serviços do IAPMEI analisaram cada caso e consideraram que tinham viabilidade para aplicação dos fundos do FRME, que tinham como objectivo promover estas operações de reestruturação. 

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