Um "site", um livro, uma revista
Os Estados Unidos têm uma longa história de grandes sucessos no mundo empresarial mas também são a economia onde já eclodiram muitas das maiores falências de sempre.
Um "site"
Dinossauros americanos
![]() | ![]() Uma lista das grandes falências registadas nos Estados Unidos nos últimos 22 anos conta ilustra a história das crises mais recentes. |

Uma lista das grandes falências registadas nos Estados Unidos nos últimos 22 anos conta ilustra a história das crises mais recentes.
Os Estados Unidos têm uma longa história de grandes sucessos no mundo empresarial mas também são a economia onde já eclodiram muitas das maiores falências de sempre. Worldcom ou Lehman Brothers são duas das marcas que vêm de imediato à memória quando se pensa sobre o assunto. Mas há mais.
Quando se juntam os nomes do fracasso e os números associados o quadro torna-se mais impressionante. É o que se pode visualisar numa infografia disponível no blogue economiccrisisblog.com. O trabalho reúne informação sobre os maiores processos de falência registados no mercado norte-americano nos últimos 22 anos.
Por cada empresa que soçobrou, há uma ficha com informação sobre o sector de actividade e o valor dos activos no período que antecedeu o suspiro final de cada um dos gigantes citados.
A lista começa em 1987 com a falência da Texaco, passa pelos anos e 90 e entra nos anos 2000 com a quantidade de falências a suceder-se a um ritmo mais intenso. É nesta década que desaparecem marcas como a Lehman Brothers mas, também, a Worldcom, Delta Airlines ou a General Motors. A infografia está decorada com sugestivos esqueletos de dinossauros.
Um Livro
Histórias de ganância
![]() | ![]() David Sarna conta a história de algumas das maiores fraudes de sempre, em "History of Greed", editado pela Wiley. |

David Sarna conta a história de algumas das maiores fraudes de sempre, em "History of Greed", editado pela Wiley.
Na história das grandes fraudes financeiras, a especulação no mercado de tulipas holandês durante a primeira metade do século XVII é um dos episódios clássicos.
A febre das tulipas é um dos temas abordado no livro de David Sarna, "History of Greed: Financial Fraud from Tulip Mania to Bernie Madoff" (editora Wiley). Mas há muitos mais relatos de vilões e das suas vilanias nas páginas desta obra. Como a de Isaac Le Maire, um comerciante holandês que lançou um esquema de apostas, a que hoje em dia se chamaria "short selling", em que se investia na queda da poderosa Companhia das Indias. Ou a do escocês John Law, que teve de fugir de França para salvar a pele, depois de ter ludibriado a coroa francesa com a venda de acções da Companhia do Mississipi.
Bernard Madoff ocupa uma fatia de leão deste livro, com o esquema de Ponzi que estourou no final de 2008, provocou perdas calculadas em 68 mil milhões de dólares e valeu uma pena de 150 anos de prisão ao seu autor. Um recensão publicada na "Business Week" sublinha o facto de Sarna não ter contado a sua própria istória. Cumpriu nove meses de prisão depois de, em 2006, se ter confessado culpado de fraude no mercado de acções.
Uma Revista
A corrida ao Ártico
![]() | ![]() As reservas de petróleo e de gás natural escondidas por debaixo do Ártico estão a provocar uma corrida à sua exploração. |

As reservas de petróleo e de gás natural escondidas por debaixo do Ártico estão a provocar uma corrida à sua exploração.
A aposta nas energias renováveis é apontada como o caminho para ajudar a travar o aquecimento global mas este fenómeno também torna acessíveis reservas de fontes tradicionais. E acaba por funcionar como um incentivo à sua exploração.
É o que está a suceder na região do círculo polar Ártico. A subida das temperaturas médias está a abrir rotas de navegação na região e a melhorar as perspectivas de acesso, e de rendibilização, às enormes reservas de "crude" e gás natural que estão guardadas nas suas profundezas.
A Rússia, segundo relata uma reportagem publicada na revista "Fast Company", está à frente numa corrida que envolve, também, os Estados Unidos, Canadá ou a Noruega. Tanto interesse explica-se pelo facto de as reservas em causa serem de grande dimensão.
Um quadro da Gazprom, que está a preparar para 2012 o início da extracção de gás natural de Bovanenkovo, no extremo norte da Sibéria, diz que, se a empresa não tivesse quaisquer outras fontes de energia, poderia aguentar-se durante uma década só com o gás que retirará do Ártico. O valor total das reservas existentes na região explica o interesse na corrida. São 15 triliões de dólares, dizem os peritos.
Mais lidas