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Um "site", um livro, uma revista

Numa escala de um a sete o estado da inovação em Portugal situa-se em quatro, de acordo com o barómetro lançado pela Cotec

17 de Fevereiro de 2011 às 10:15

Um "site"

A escala da inovação

O www.cotecportugal.pt disponbiliza informação sobre inovação, tem um painel de avaliação sobre este domínio e dá conta das suas iniciativas

O www.cotecportugal.pt disponbiliza informação sobre inovação, tem um painel de avaliação sobre este domínio e dá conta das suas iniciativas

Numa escala de um a sete o estado da inovação em Portugal situa-se em quatro, de acordo com o barómetro lançado pela Cotec, que faz a avaliação permanente da políticas de inovação existentes em Portugal neste domínio.

Há opiniões, naturalmente contraditórias. Durante a consulta ao site estavam em destaque as de Pedro Carneiro e a de António Murta. "Excepto meia dúzia de acções, não creio que tenhamos, ainda, uma cultura de inovação", refere o primeiro, músico de profissão. Já António Murta realça aspectos positivos, como a melhoria da quantidade e da qualidade da produção científica em Portugal e do indicador global de investimento de R&D sobre o PIB (>1,5%). Os incentivos para dinamizar a rede de 'Business Angels' e o contributo do SIFIDE para o aumento da investigação e desenvolvimento to na esfera privada, são outros dois aspectos realçados pelo 'Managing Director' da Pathena, uma sociedade de investimentos em "ventures" da qual é fundador.

O site da Cotec tem o mérito de apostar na promoção de uma cultura de inovação e ainda de facultar informação sobre os instrumentos a que empresários e gestores podem aceder para desenvolver este tipo de práticas. Aconselhável a todos, em espacial a empreendedores.

Um Livro

As causas da "maré negra"

"Drowning in Oil", de Loren C. Steffy, regressa às causas da "maré negra" que ameaçou o Golfo do México.

"Drowning in Oil", de Loren C. Steffy, regressa às causas da "maré negra" que ameaçou o Golfo do México.

A "maré negra" que eclodiu no Golfo do México durante o ano passado e que, durante 107 dias, não parou de lançar petróleo nas águas de uma vasta região, já foi objecto de muitas análises e, também, assunto para diversos livros. "Drowning In Oil: BP and the Reckless Pursuit of Profit" é um dos mais recentes, embora não deva ser o derradeiro a ser publicado sobre um tema que alarmou a opinião pública mundial.

A obra e a respectiva investigação sobre o que aconteceu e o que motivou a vasta "maré negra" é da autoria de Loren C. Steffy, colaboradora do "The Houston Chronicle". Uma recensão disponível no "site" da revista "Business Week" alerta tratar-se de um livro em que o principal motivo de interesse não estará nas potenciais novidades que trará sobre o tema. Mas é um livro que ajuda a colocar em perspectiva tudo o que sucedeu e como foi possível suceder.

Na origem de um dos grandes acidentes de sempre em poços de petróleo no mar estiveram falhas de segurança que decorreram da falta de investimento da BP nesta área. Porquê? A autora explica que se tratou da consequência de a prioridade definida pela petrolífera ter sido colocada na necessidade de extrair "crude" da forma mais rápida possível, o que levou a negligenciar a segurança das operações.

Uma Revista

Experimentação inteligente

A edição de Março da Harvard Business Review inclui uma entrevista ao presidente executivo da Ebay, John Donahoe.

A edição de Março da Harvard Business Review inclui uma entrevista ao presidente executivo da Ebay, John Donahoe.

Experimentar é a forma mais eficaz ao dispor dos gestores para saberem se estão a seguir o caminho certo. Utilizando esta ferramenta são precisas duas "muletas" que permitam aferir os resultados obtidos: um grupo de controlo e mecanismos de 'feedback' dessas mesmas acções.

A tese é defendida por Eric T. Anderson e Duncan Simester, na edição de Março da Harvard Business Review (HBR). Há ainda uma entrevista a John Donahoe, CEO da eBay, onde este admite o fiasco da compra do Skype e identifica os passos dados pela empresa para crescer através de uma cultura de experimentação.

Os autores evocam o famoso axioma de John Wanamaker. "Metade do dinheiro que gasto em publicidade é desperdiçado. O problema é que eu não sei qual é a metade", desabafa este comerciante norte-americano, nascido em 1838, considerado um dos pais do 'marketing'. Através desta observação, os autores enfatizam que sem mecanismos de 'feedaback' eficazes, a base para a tomada de decisões acaba por ser a intuição.

A HBR diz que 2010 foi o ano em que as empresas mais recolheram informações dos clientes. "Esta avalanche de dados abre grandes oportunidades às empresas para aumentar os lucros se encontrarem uma maneira de a usar eficazmente", concluem Anderson e e Simester.

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