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Viver num contentor

Há dois anos que Rui Brilhante sabia o que queria: utilizar o material dos contentores marítimos na construção sustentável de habitações. É disto que trata a ECON-IQ.

17 de Março de 2011 às 10:45

A ECON-IQ vai possibilitar a construção de casas a partir de contentores pré-fabricados. A entrada nos mercados angolano, brasileiro e moçambicano já está prevista, diz Rui Brilhante

Projecto ECON-IQ

Área de actividade Construção sustentável

Apoio recebido DNA Cascais - um ano de incubação virtual

Rui Brilhante, 33 anos, quer aproveitar os contentores de transporte marítimo em fim de vida para fazer casas. Para isso, conta com a ajuda do irmão, João Brilhante, arquitecto, e de um amigo e colega de profissão, Alexandre Adriano. Engenheiro civil, há sete anos que tem uma empresa de projectos e construção, em Cascais. Foi durante a sua vida profissional que reparou nos vários obstáculos que existem na área. Há cerca de dois anos, percebeu que o material dos contentores de transporte marítimo em fim de vida tinha um potencial enorme. A ideia estava lançada, faltava transformá-la em negócio. E é aí que entra o Startup Weekend.

"O meu irmão viu a apresentação do evento na televisão, pesquisou na internet e informou o resto da equipa. A primeira coisa que fizemos foi perceber o conceito e achámos que seria interessante participar", comenta. Além de poderem medir o "pulso do espírito empreendedor" em Portugal, poderiam desenvolver a ideia e estabelecer novos contactos. "Foi, de facto, o que aconteceu."

O ECON-IQ é uma solução de construção sustentável, pré-fabricada, modular, com base na estrutura universal dos contentores de transporte marítimo em fim de vida. É isso que quer dizer o nome: "um ícone de soluções ecológicas de alta performance". Com este método, conseguem eliminar cerca de 30% dos custos só com a estrutura da habitação. O facto de ser um processo industrializado também diminui os tempos de montagem e dá mais garantias de qualidade.

Quando se inscreveram, o ECON-IQ era apenas uma ideia. No domingo à noite, já era um plano de negócio "O Startup Weekend foi, sem dúvida, um pontapé de saída. Foi electricamente estimulante, uma enorme lição sobre cooperação, talento, criatividade e boa vontade." O projecto recebeu um ano de incubação virtual, apoio do DNA Cascais, associação que visa contribuir para a promoção, incentivo e desenvolvimento do empreendedorismo. "Estamos muito entusiasmados com esta parceria", comenta Rui Brilhante. Estamos a contar com esta colaboração para alguns factores e fases importantes do desenvolvimento do projecto." Actualmente, estão a aprofundar o plano de negócios e a estabelecer contactos. Objectivo: avançar com a fase de estudo do protótipo e a sua colocação no mercado internacional.

Angola, Brasil e Moçambique são os mercados alvo. Porquê? Porque é "onde há investimento". Rui Brilhante ainda não constituiu a empresa, mas prevê que isso aconteça dentro de dois ou três meses. O investimento vai ser faseado, mas serão precisos cerca de meio milhão de euros para o desenvolvimento do protótipo, produção e marketing. "Qualquer empresa pode utilizar este evento como um teste à sua ideia. É dos melhores ecossistemas para a testar", conclui.

A ECON-IQ vai possibilitar a construção de casas a partir de contentores pré-fabricados. A entrada nos mercados angolano, brasileiro e moçambicano já está prevista, diz Rui Brilhante

Projecto ECON-IQ

Área de actividade Construção sustentável

Apoio recebido DNA Cascais - um ano de incubação virtual

Rui Brilhante, 33 anos, quer aproveitar os contentores de transporte marítimo em fim de vida para fazer casas. Para isso, conta com a ajuda do irmão, João Brilhante, arquitecto, e de um amigo e colega de profissão, Alexandre Adriano. Engenheiro civil, há sete anos que tem uma empresa de projectos e construção, em Cascais. Foi durante a sua vida profissional que reparou nos vários obstáculos que existem na área. Há cerca de dois anos, percebeu que o material dos contentores de transporte marítimo em fim de vida tinha um potencial enorme. A ideia estava lançada, faltava transformá-la em negócio. E é aí que entra o Startup Weekend.

"O meu irmão viu a apresentação do evento na televisão, pesquisou na internet e informou o resto da equipa. A primeira coisa que fizemos foi perceber o conceito e achámos que seria interessante participar", comenta. Além de poderem medir o "pulso do espírito empreendedor" em Portugal, poderiam desenvolver a ideia e estabelecer novos contactos. "Foi, de facto, o que aconteceu."

O ECON-IQ é uma solução de construção sustentável, pré-fabricada, modular, com base na estrutura universal dos contentores de transporte marítimo em fim de vida. É isso que quer dizer o nome: "um ícone de soluções ecológicas de alta performance". Com este método, conseguem eliminar cerca de 30% dos custos só com a estrutura da habitação. O facto de ser um processo industrializado também diminui os tempos de montagem e dá mais garantias de qualidade.

Quando se inscreveram, o ECON-IQ era apenas uma ideia. No domingo à noite, já era um plano de negócio "O Startup Weekend foi, sem dúvida, um pontapé de saída. Foi electricamente estimulante, uma enorme lição sobre cooperação, talento, criatividade e boa vontade." O projecto recebeu um ano de incubação virtual, apoio do DNA Cascais, associação que visa contribuir para a promoção, incentivo e desenvolvimento do empreendedorismo. "Estamos muito entusiasmados com esta parceria", comenta Rui Brilhante. Estamos a contar com esta colaboração para alguns factores e fases importantes do desenvolvimento do projecto." Actualmente, estão a aprofundar o plano de negócios e a estabelecer contactos. Objectivo: avançar com a fase de estudo do protótipo e a sua colocação no mercado internacional.

Angola, Brasil e Moçambique são os mercados alvo. Porquê? Porque é "onde há investimento". Rui Brilhante ainda não constituiu a empresa, mas prevê que isso aconteça dentro de dois ou três meses. O investimento vai ser faseado, mas serão precisos cerca de meio milhão de euros para o desenvolvimento do protótipo, produção e marketing. "Qualquer empresa pode utilizar este evento como um teste à sua ideia. É dos melhores ecossistemas para a testar", conclui.

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