China ordena a 11 plataformas de mobilidade que corrijam ilegalidades

Os reguladores Chineses acusaram 11 plataformas de mobilidade, incluindo as geridas pela Didi, pela Meituan e pelo grupo Alibaba, de terem violado a lei ao recrutar motoristas sem carta de condução e por não cumprirem as regras de proteção de dados. Tecnológicas têm até ao final do ano para apresentar plano que corrija estas situações.
Didi
Reuters
Negócios com Bloomberg 02 de Setembro de 2021 às 08:49

Os reguladores chineses ordenaram a 11 plataformas de mobilidade, incluindo as geridas pela Didi, Meituan e Alibaba, para retificar até ao final deste ano os casos de má conduta encontrados, aumentando o escrutínio sobre uma indústria que emprega milhões de trabalhadores.

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Responsáveis do Ministério dos Transportes da China convocaram os executivos de 11 tecnológicas de serviços de mobilidade e partilha de boleias - como a Didi, a Meituan e a Alibaba Amap - para os acusarem de prejudicar a concorrência e penalizar os interesses dos passageiros e motoristas, de acordo com uma declaração publicada nesta quinta-feira, 2 de setembro, citada pela Bloomberg. 

Os reguladores chineses sublinharam violações legais como o recrutamento de motoristas sem carta de condução e a necessidade de fortalecer a proteção de dados dos utilizadores, afirmam os responsáveis da China na nota. Algumas empresas viciaram a concorrência e comprometeram a segurança e estabilidade da indústria, consideram.

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As autoridades chinesas exigiram que as 11 tecnológicas avançassem com auditorias internas, corrigissem esses erros e que desenhassem planos de cumprimento até ao final do ano. As ações da Meituan reduziram os ganhos após o anúncio e pouco mudaram em Hong Kong. As ações da Alibaba em Hong Kong subiram 2,7%, enquanto as ações da Didi são negociadas nos EUA, cujas bolsas só abrem mais tarde.

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