Netflix anuncia bons números mas concorrência vai roubar novos assinantes no trimestre em curso
A Netflix trouxe boas e más notícias esta terça-feira à noite, o que tem estado a levar as suas ações a oscilarem entre ganhos e perdas no "after-hours" de Wall Street, sem rumo ainda definido, enquanto os investidores digerem os números apresentados.
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A tecnológica angariou entre outubro e dezembro 8,76 milhões de novos subscritores em todo o mundo, quando as projeções médias dos analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para 7,65 milhões. Só na Europa conquistou mais 4,4 milhões de assinantes do seu serviço para um total de quase 52 milhões.
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Já o lucro da empresa sediada em Los Gatos (Califórnia) subiu para 1,30 dólares por ação, contra 30 cêntimos no mesmo período do ano passado, superando fortemente as estimativas dos analistas, que esperavam que ascendesse a 53 cêntimos.
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Por seu lado, as receitas cresceram 31% para 5,47 mil milhões de dólares, ficando assim acima das previsões do consenso de mercado (5,45 mil milhões).
Num primeiro momento, as ações subiram 3% em bolsa, na negociação fora de horas em Wall Street, mas depois entraram em terreno negativo – voltando em seguida a inverter e seguindo agora a ganhar 2,34% para 346,06 dólares. No fecho da sessão regular desta terça-feira cederam 0,46% para 338,11 dólares.
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A travar um maior ímpeto estão os receios em torno das perspetivas para o seu crescimento numa altura em que a concorrência aperta o cerco – caso da Apple, Walt Disney e outros gigantes dos media que estão a apostar e a crescer nos serviços de streaming.
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A empresa liderada por Reed Hastings anunciou que prevê captar, no trimestre em curso, menos subscritores do que era esperado pelos analistas de Wall Street: projeta angariar sete milhões de assinaturas pagas no primeiro trimestre deste ano, quando o mercado contava com 7,82 milhões.
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