A dona do Facebook está a avançar a todo o vapor em inteligência artificial (IA). Esta semana, o fundador da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou que a tecnológica está a construir vários centros de dados com capacidade superior a um gigawatt (GW), o que visa potenciar a aposta em IA. Um destes centros terá quase o tamanho de Manhattan, em Nova Iorque.

Segundo o CEO, a construção vai concentrar-se em "vários 'clusters' de multi-GW". O primeiro será apelidado de Prometheus e vai entrar em funcionamento já no próximo ano.

"Também estamos a construir o Hyperion, que poderemos escalar até aos 5GW nos próximos anos. Estamos a construir outros 'clusters' de titãs. Um deles cobre uma parte significativa da área de Manhattan", disse Zuckerberg na rede social Threads. 

De acordo com o CEO, este é um esforço que a Meta está a fazer em "superinteligência". "Queremos formar a equipa mais talentosa e de elite do setor", vincou o responsável, admitindo ainda um investimento de "centenas de milhares de milhões de dólares em computação para desenvolver a superinteligência".

O objetivo destes centros é tornar a Meta mais competitiva no que refere à IA, nomeadamente ao desenvolvimento e treino de modelos. A Meta ficará a lucrar com estes investimentos, uma vez que lhe iria permitir reforçar a rivalidade com a OpenAI, Anthropic e Google.

Inclusivamente a Meta tem feito contratações de peso, com outras tecnológicas a acusar Zuckerberg de oferecer bónus de 100 milhões de dólares a especialistas e investigadores, atraindo funcionários dos seus rivais.