Meta quer personalizar e automatizar anúncios com IA até 2026
Com a publicidade a representar 97% do negócio da dona do Facebook, Mark Zuckerberg está a melhorar as ferramentas e quer ajudar as empresas a dispararem anúncios personalizados e automáticos para os utilizadores das redes sociais.
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A Meta está um passo à frente no que respeita ao convívio dos anúncios com as redes sociais e os seus utilizadores. A tecnológica de Mark Zuckerberg, que inclui redes sociais como Facebook e Instagram, quer permitir que as marcas criem e segmentem anúncios utilizando inteligência artificial, de acordo com o Wall Street Journal.
O objetivo é que esta ferramenta fique disponível até ao fim do próximo ano. Atualmente, a plataforma da Meta já possui ferramentas de IA que podem gerar variações de anúncios já existentes, mas quer ir além ao pretender que as marcas criem conceitos do zero.
Com a publicidade a representar a maior fatia dos negócios da empresa, com uma fatia de 97% em 2024, Mark Zuckerberg quer impulsionar ainda mais este segmento. Até porque a publicidade ajuda a que a tecnológica consiga investir grandes somas monetárias nos centros de dados de IA, treinar modelos e avançar com os "chips".
A ferramenta a ser devolvida pela Meta é simples. As marcas apenas precisam de apresentar a imagem do produto que querem promover e um orçamento, com a IA a ficar encarregue de tudo o resto, criando um anúncio com vídeo e texto. Posteriormente, o sistema é que decide que utilizadores das redes sociais vão ver a publicidade em questão.
A Meta está a seguir o exemplo da Google, que apresentou recentemente a nova versão do Veo, a sua plataforma de criação de vídeos através de um "prompt" (instrução dada a um sistema).
"Queremos chegar a um mundo em que qualquer empresa possa dizer-nos qual o objetivo que quer alcançar, como vender um produto ou chegar a novos clientes, e o quanto eles estão dispostos a pagar pelos resultados", disse o CEO da Meta durante a conferência de acionistas na semana passada, segundo o Wall Street Journal.
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