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Receitas da Zoom disparam 170% para perto de 330 milhões no primeiro trimestre

Entre fevereiro e abril deste ano, o primeiro trimestre fiscal para a empresa, a Zoom reportou um aumento exponencial de receitas e de lucro. Para além disso, aumentou ainda as previsões em ambos os segmentos para este ano como um todo.

Eric Yuan Zoom
Eric Yuan Zoom Bloomberg
03 de Junho de 2020 às 08:37

A empresa norte-americana de videoconferências Zoom reportou um aumento homólogo de 169% nas receitas do primeiro trimestre deste ano para os 328,2 milhões de dólares, e duplicou a sua previsão de receitas para este ano como um todo, numa altura em que o confinamento fez disparar o número de utilizadores da aplicação. 

O lucro líquido da cotada foi de 20 cêntimos de dólar por ação, o que compara com os 9 cêntimos esperados pelos analistas consultados pela Reuters, que apontavam para receitas na ordem dos 202,7 milhões de dólares - muito aquém do registado. 

Agora, a empresa espera subir a fasquia para o ano fiscal de 2021, com um ganho líquido esperado de 1,29 dólares por ação e 1,80 mil milhões em receitas. 

No relatório e contas do seu ano fiscal de 2020 terminado a 31 de janeiro, ainda antes do pico da pandemia nos Estados Unidos, a Zoom anunciou um aumento homólogo de 88% nas receitas para os 622,7 milhões de dólares. A empresa mostrou também um aumento da sua base de clientes, contando com 81.900 empresas a usarem as suas aplicações.

O lucro líquido da cotada foi de 20 cêntimos de dólar por ação, o que compara com os 9 cêntimos esperados pelos analistas consultados pela Reuters, que apontavam para receitas na ordem dos 202,7 milhões de dólares - muito aquém do registado. 

Agora, a empresa espera subir a fasquia para o ano fiscal de 2021, com um ganho líquido esperado de 1,29 dólares por ação e 1,80 mil milhões em receitas. 

No relatório e contas do seu ano fiscal de 2020 terminado a 31 de janeiro, ainda antes do pico da pandemia nos Estados Unidos, a Zoom anunciou um aumento homólogo de 88% nas receitas para os 622,7 milhões de dólares. A empresa mostrou também um aumento da sua base de clientes, contando com 81.900 empresas a usarem as suas aplicações.

Fundada em 2011 por Eric Yuan, fundador da Webex – que foi comprada pela Cysco Systems por 3,2 mil milhões de dólares em 2007 – a Zoom passou a ser cotada em bolsa, no Nasdaq, em abril do ano passado, depois de ter levantado 751 milhões de dólares no IPO (oferta pública inicial).

De acordo com a SensorTower, empresa de análise de dados, desde março deste ano a Zoom registou uma subida homóloga de 728% de instalações em todos os dispositivos. No mês de abril contam-se 42 milhões de transferências de todas as aplicações da empresa. Só no dia 23 de março, quando o Reino Unido decretou o confinamento em todo o país, a Zoom registou 2,13 milhões de "downloads".

Contudo, também sofreu as dores deste crescimento exponencial. O Senado dos EUA recomendou a todos os funcionários que deixassem de a utilizar no início de abril. Antes, já tinha sido banida pela Google, SpaceX e pelo Governo britânico. Tudo por problemas de cibersegurança. Mas a Zoom reconheceu as críticas e lançou, no final do mês, uma versão com uma nova encriptação e alegadamente mais segura: a Zoom 5.0.

Yuan, o seu fundador, deixou a China, onde nasceu, em busca do "American Dream" e é agora um dos seus expoentes, apesar de, pelo meio, ter tido alguns contratempos, como o facto de lhe ter sido negado visto de residência por oito vezes. Hoje é um dos 300 homens mais ricos do mundo, segundo a Forbes, com uma fortuna avaliada em 7 mil milhões de dólares.

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