Meta paga 725 milhões de dólares para colocar ponto final no escândalo Cambridge Analytica
A empresa-mãe do Facebook, a Meta, concordou em pagar 725 milhões de dólares para colocar um ponto final num processo iniciado por uma ação coletiva que acusa a tecnológica de ter permitido que terceiros, como a Cambridge Analytica, tivessem acesso a dados dos utilizadores das redes sociais do grupo, sem o seu consentimento.
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Os documentos do processo, que arrancou em 2018, revelam que a consultora britânica acedeu a dados de cerca de 87 milhões de utilizadores.
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O acordo está agora sujeito à luz verde de um tribunal de São Francisco. Em comunicado, a Meta faz saber que este entendimento "é do interesse dos nossos acionistas e da nossa comunidade". "Nos últimos três anos, renovámos a forma como abordamos o tema privacidade e implementámos um programa abrangente de privacidade", acrescenta a nota de imprensa.
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A consultora, entretanto já extinta, que trabalhou com a campanha presidencial de Donald Trump em 2016, terá usado os dados para traçar perfis dos utilizadores e desenhar mensagens "à medida" para apelar ao voto no ex-presidente dos EUA.
Após o escândalo, Alexander Tayler abandonou a liderança da consultora e reassumiu a sua anterior posição de administrador na área de dados (Chief Data Officer) para se concentrar nas várias investigações técnicas e inquéritos.
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Em maio desse mesmo ano, a empresa entrou com um pedido de falência nos EUA, no seguimento do processo que a justiça norte-americana interpôs contra a empresa.
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Anteriormente, a empresa já tinha fechado portas no Reino Unido devido a este caso, tendo sido inclusivamente multada pelo regulador britânico em cinco mil milhões de dólares.
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