Twitter acusado de despedir mais mulheres que homens depois da compra de Musk

A rede social é acusada de ter despedido 57% das funcionárias da rede social e apenas 47% dos homens no processo que levou à saída de metade da força de trabalho da empresa. Este não é o primeiro processo relativo a este despedimento coletivo, nem relativo a alegações de descriminação na hora de ordenar saídas de colaboradores do Twitter.
Lusa/EPA
Fábio Carvalho da Silva 08 de Dezembro de 2022 às 19:30

O Twitter já tem outro banco dos réus onde se sentar, devido a um novo processo relativo à forma como foi conduzido o despedimento de cerca de metade da força de trabalho do Twitter, após a compra da rede social por 44 mil milhões de dólares por Elon Musk.

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A empresa foi alvo de uma ação num tribunal de São Francisco nos EUA, por alegadamente ter despedido mais mulheres do que homens. A ação coletiva, citada pela Reuters, afirma que 57% das funcionárias da rede social foram despedidas, enquanto, no caso do sexo masculino, esta percentagem desce para 47%.

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A alegada discriminação por género foi, segundo os acusadores, mais gritante nos quadros de engenharia. Neste caso, 63% das mulheres que colaboravam com o Twitter foram despedidas, enquanto apenas 48% dos homens perdeu o seu posto de trabalho.

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Para Shannon Liss-Riordan, a advogada que representa os queixosos, as mulheres foram um "alvo claro" da empresa na hora de despedir. Além deste processo, Liss-Riordan acumula mais três casos apresentados exatamente no mesmo tribunal deste novembro e que também se prendem com alegadas irregularidades nos procedimentos de despedimento.

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Nos vários processos, a empresa é acusada de despedir sem cumprir a formalidade de aviso prévio no prazo estabelecido e de não pagar as indemnizações devidas. Além disso é dito que  Musk forçou a saída de trabalhadores portadores de deficiência, recusando-se a permitir a possibilidade de "teletrabalho", além de incentivar um trabalho "mais hardcore".

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