Portugal e EUA voltam a sustentar contas da Altice
No segundo trimestre do ano as receitas consolidadas da Altice situaram-se em 5,8 mil milhões de euros, uma queda de 2,5% face ao mesmo período do ano anterior.
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No campo operacional, o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) cresceu 2,7% para 2,2 mil milhões de euros. Com a margem EBITDA a aumentar de 36,9% para 38,9%.
As contas apresentadas pelo grupo francês esta terça-feira, 9 de Agosto, foram impactadas pela negativa pelo mercado doméstico (detém a SFR), onde as receitas decresceram 4,4% para 1,9 mil milhões de euros.
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Já o crescimento na vertente operacional teve o contributo de Portugal e dos EUA, mercado onde recentemente concluiu a compra da Cablevision, sublinha o grupo de Patrick Drahi.
Aliás, as receitas da Meo representam metade do total dos proveitos das operações internacionais da Altice, que no segundo trimestre alcançaram cerca de mil milhões de euros. E 10% do total das receitas do grupo Altice. A PT Portugal contribuiu com 567 milhões de euros.
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Já o mercado norte-americano (Altice USA) registou 1,9 mil milhões de euros em receitas, um número semelhante ao registado no mesmo período do ano anterior.
De Abril a Junho o investimento total da Altice atingiu 1,1 mil milhões de euros, um número que compara com os 952 milhões de euros investidos no segundo trimestre de 2015.
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Durante o período em análise, o grupo francês investiu 13,4 milhões de euros em conteúdos exclusivos.
A dona do Meo também tem apostado nesta área em Portugal. Além de ter comprado os direitos de transmissão dos jogos em casa do FC Porto e da distribuição do Porto Canal, também fechou contrato com o Rio Ave, Vitória de Guimarães e com o Boavista.
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Além disso, assinou o acordo com as restantes operadoras para a partilha de conteúdos desportivos e de custos (actuais e futuros). E está em negociações para entrar no capital da Sport TV, tendo já assinado um acordo de entendimento com os restantes accionistas: Olivedesportos, Nos e Vodafone.
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