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Receitas da Meo caem 4,4% até Junho

No segundo trimestre do ano a PT Portugal alcançou receitas consolidadas de 567 milhões de euros, uma queda de 4,4% face a 2015. Já o EBITDA cresceu 22% para 277,4 milhões de euros.

Paulo Neves
Paulo Neves DR
09 de Agosto de 2016 às 08:32

A Meo fechou o segundo trimestre do ano com receitas consolidadas de 567 milhões de euros, um recuo de 4,4% face ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com as contas da Altice, divulgadas esta terça-feira, o EBITDA  aumentou 22% para 277,4 milhões de euros. A margem EBITDA continua a registar melhorias, tendo passado de 38,3% para 48,9%.

De Abril a Junho o investimento total da operadora situou-se em 89,6 milhões de euros, menos 12,1% face ao mesmo período de 2015. Neste trimestre, a operadora do grupo francês não teve gastos na rubrica de conteúdos exclusivos.

Por segmentos, os proveitos do fixo para a área residencial situaram-se em 171 milhões de euros, um ligeiro decréscimo de 1,7%.

Neste campo, a Altice revela que a Meo soma um total de 1,2 milhões de subscritores, dos quais 428 mil através da rede de fibra óptica. No segundo trimestre a PT Portugal angariou 16 mil novos clientes na oferta fixa de fibra, isto apesar da receita única por utilizador (ARPU) ter caído de 40,3 euros para 38,4 euros.

Seguindo a tendência do sector, a maioria dos clientes do segmento fixo da PT (392 mil) subscreve um pacote de serviços, com as ofertas convergentes a atingirem uma taxa de penetração de 92%.

No final de Junho a PT tinha 399 mil clientes de banda larga (mais 18 mil face ao segundo trimestre de 2015) e 423 mil de telefone fixo, um aumento de 16 mil clientes impulsionado pelas ofertas convergentes.

No que toca à expansão da rede, a Meo terminou o mês de Junho com 4,8 milhões de casas cabladas, das quais 2,5 milhões com fibra óptica.

No móvel, alcançou receitas de 141 milhões de euros, uma queda de 2,7%, apesar do aumento de 14 mil clientes nesta área. No documento divulgado esta terça-feira, o grupo fundado por Patrick Drahi sublinha que no geral as receitas da Meo continuam a seguir "uma tendência de melhoria", apesar "da redução das tarifas de terminação móveis". Estas taxas consistem no preço que um operador paga a outro quando os clientes ligam para outra rede.

A Meo contava com 6,1 milhões de clientes móveis, um número semelhante ao período do ano anterior. Os clientes pré-pagos continuam a representar a maior fatia, com um total de 2,7 milhões de subscritores, mais 14 mil face a 2015. Enquanto no pós-pago somou 3,4 milhões de clientes, uma queda face aos 3,6 milhões que detinha em igual período do ano passado.

O ARPU deste segmento também recuou de 7,1 euros para 6,8 euros.

No empresarial registou quedas em ambos os segmentos. As receitas no fixo situaram-se em 116 milhões de euros (-6,8%) e no móvel atingiram 50 milhões de euros (-3,8%). No entanto, apesar desta performance, o grupo refere que a base de grandes clientes da Meo "se encontra estabilizada há nove meses", desde que a Altice assumiu os comandos da PT Portugal.

(Notícia actualizada com mais informação)

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