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Grupo que está na corrida pela Altice Portugal compra 19,8% da sueca Tele2

O grupo Iliad, que é detido pelo multimilionário Xavier Niel, chegou a acordo para adquirir a participação até agora detida pela Kinnevik. Operadora tem procurado expandir-se na Europa.

Xavier Niel
Xavier Niel Reuters
26 de Fevereiro de 2024 às 19:28

A Iliad, operadora fundada por Xavier Niel (na foto) e uma das empresa na corrida pela Altice Portugal, chegou a acordo para comprar cerca de 19,8% na Tele2, operadora sueca de telecomunicações. A empresa assumirá, assim, a posição até agora detida pela Kinnevik, tornando-se o maior acionista da cotada.

A informação foi divulgada esta segunda-feira pela Iliad, que indica ter investido cerca de 13 mil milhões de coroas suecas  [1,16 mil milhões de euros ao câmbio atual] na operação. Com esta compra, a empresa fundada por Niel passará a deter 20,7 milhões de ações classe A e 116,9 milhões classe B na Tele2, correspondentes a 19,77%.

O negócio, feito através da Freya Investissment - veículo de investimento detido por Niel - será dividido em três partes, sendo que a primeira prevê a aquisição de 4,5% do capital logo após a conclusão do mesmo. Já a segunda parte deverá estar concluída no segundo trimestre e a terceira no seguinte, o que significa que a operação - que ainda tem de ser validada pelas autoridades - deverá ficar fechada até setembro.

Xavier Niel tem procurado expandir a presença da Iliad na Europa. Está presente em França, Itália e na Polónia - onde em 2022 adquiriu a UPC Polska -, mas procura entrar noutros mercados, entre os quais Portugal. A Iliad é uma das interessadas em comprar a operação da Altice em Portugal. A operadora foi, aliás, uma das convidadas a apresentar a segunda ronda de ofertas pela Meo, de acordo com a Bloomberg.

E Portugal não é caso único. No mês passado, Xavier Niel chegou a acordo para comprar o negócio da Turkcell na Ucrânia.

No final do ano passado, tinha apresentado uma proposta para a fusão do negócio com a Vodafone em Itália "através da criação de uma nova entidade", uma possibilidade que foi rejeitada pela operadora britânica.

E Portugal não é caso único. No mês passado, Xavier Niel chegou a acordo para comprar o negócio da Turkcell na Ucrânia.

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