Na hora do adeus, Cadete de Matos deixou Galamba de fora
O presidente da Anacom marcou esta quarta-feira presença naquela que, à partida, será a sua última ida à Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação. Despediu-se com "missão cumprida" e reforçou a necessidade de baixar os preços e promover a concorrência.
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Com o fim do mandato como presidente da Anacom a aproximar-se, João Cadete de Matos assegurou esta quarta-feira cessar funções com sensação de missão cumprida. "Assumi o compromisso de ter uma atuação de rigor absoluto e isenção e transparência na liderança da Anacom, e devo dizer, ao fim destes seis anos, que posso afirmar que a Anacom assegurou ao longo destes anos uma atuação independente", afirmou na audição da Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação. Na hora do adeus, ficaram agradecimentos ao chefe do Governo, António Costa, ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e ao ex-ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, "pela colaboração na defesa do interesse público e pelo respeito que mostraram pelo desempenho independente das funções da Anacom". De fora ficou o atual responsável pela pasta das Infraestruturas, João Galamba, a quem o presidente do regulador não fez qualquer menção. João Galamba foi uma das vozes críticas da atuação do líder da Anacom durante o último Congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), que decorreu em maio, e para a qual o regulador não foi convidado. A O responsável pelo regulador das comunicações destacou o cumprimento das prioridades assumidas em 2017 - a defesa dos interesses dos consumidores e
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