pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Na hora do adeus, Cadete de Matos deixou Galamba de fora

O presidente da Anacom marcou esta quarta-feira presença naquela que, à partida, será a sua última ida à Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação. Despediu-se com "missão cumprida" e reforçou a necessidade de baixar os preços e promover a concorrência.

João Cadete de Matos, presidente da Anacom
João Cadete de Matos, presidente da Anacom João Cortesão
05 de Julho de 2023 às 21:12
  • Partilhar artigo
  • ...

Com o fim do mandato como presidente da Anacom a aproximar-se, João Cadete de Matos assegurou esta quarta-feira cessar funções com sensação de missão cumprida. "Assumi o compromisso de ter uma atuação de rigor absoluto e isenção e transparência na liderança da Anacom, e devo dizer, ao fim destes seis anos, que posso afirmar que a Anacom assegurou ao longo destes anos uma atuação independente", afirmou na audição da Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.

Na hora do adeus, ficaram agradecimentos ao chefe do Governo, António Costa, ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e ao ex-ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, "pela colaboração na defesa do interesse público e pelo respeito que mostraram pelo desempenho independente das funções da Anacom". De fora ficou o atual responsável pela pasta das Infraestruturas, João Galamba, a quem o presidente do regulador não fez qualquer menção. 

João Galamba foi uma das vozes críticas da atuação do líder da Anacom durante o último Congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), que decorreu em maio, e para a qual o regulador não foi convidado. A 

Anacom "deve cingir-se à atividade regulatória", se não há "problemas para todos", afirmou na altura o ministro das Infraestruturas.

O encontro de Cadete de Matos com os deputados teve como objetivo a apresentação do plano de atividades para os próximos três anos, mas serviu também para fazer um balanço do seu mandato - que termina em meados de agosto.

O responsável pelo regulador das comunicações destacou o cumprimento das prioridades assumidas em 2017 -  a defesa dos interesses dos consumidores e

 de garantir que o mercado oferece preços competitivos - e frisou a importância de manter na Anacom as competências que atualmente lhe são atribuídas. Isto numa altura em que o ministro das Infraestruturas admite devolver ao Estado competências administrativas que hoje são dos reguladores independentes das comunicações e da aviação.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio