ANA garante que vai "implementar a solução" que Estado decidir
A ANA diz que, enquanto concessionária dos aeroportos nacionais, "fica à disposição do Estado português para partilhar o seu conhecimento das problemáticas complexas deste setor e implementar a solução que será objeto da sua decisão".
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Depois da comissão técnica independente (CTI) ter divulgado esta terça-feira o relatório preliminar da análise estratégica e multidisciplinar do aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, apontando para a solução de Alcochete, ao Negócios fonte oficial da empresa do grupo Vinci expressou "a sua preocupação pela ausência de uma solução de curto prazo, perante as atuais necessidades do país".
"A comissão assumiu uma orientação, dando uma resposta a uma visão idealista de longo prazo, sem conseguir responder às problemáticas reais e pragmáticas do curto e médio prazo fundamentais para o país", afirmou.
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Em seu entender, as conclusões do relatório da comissão "eram expectáveis desde a sua constituição, expectativas que foram reforçadas pela forma em que o processo de avaliação foi desenvolvido, e que ficaram agora publicamente apresentadas".
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A ANA diz ainda que "foi ouvida durante o processo, mas não, lamentavelmente, na qualidade de especialista do setor".
Por essa razão, lamenta que tenham ficado "sem qualquer referência várias observações transmitidas à comissão nas matérias económicas, comerciais, operacionais e técnicas".
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Relativamente ao aeroporto Humberto Delgado, a ANA diz que "vai continuar a realizar obras necessárias para o seu bom funcionamento, assim como as obras que o concedente entender necessárias".
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