Pedro Marques e o novo aeroporto: "Posição negocial da ANA é fortíssima"
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas afirmou esta quarta-feira, no Parlamento, que o Estado mantém "neste momento o calendário" para o futuro aeroporto complementar do Montijo, com as obras a terem início em 2019.
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Em resposta ao deputado bloquista Heitor de Sousa, Pedro Marques salientou contudo que "a posição negocial da concessionária (ANA) é fortíssima".
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"Não desejo a ninguém negociar com a concessionária como estamos", afirmou, acrescentando que a privatização da empresa levada a cabo pelo governo anterior resultou em "dá cá o dinheiro e depois sou monopolista e faço o que entender".
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Ainda sim, Pedro Marques sublinhou acreditar que a negociação "chegará a bom aeroporto", e que o acordo seja "bom para a economia portuguesa e para o país".
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Relativamente ao estudo de impacte ambiental, o ministro disse apenas que está na Agência Portuguesa do Ambiente, que é a quem cabe iniciar o processo de consulta pública.
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Sobre o aumento da capacidade no aeroporto Humberto Delgado, Pedro Marques referiu que o encerramento da pista 17/35 é uma questão que a concessionária tem colocado, mas assinalou que é precisa uma pista de "backup" para eventuais aterragens em situações complicadas.
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O ministro admitiu que serão "0,0 qualquer coisa por cento as aterragens" naquela pista, lembrando ainda que vários estudos de comités de segurança apontam inclusivamente para que ela provoque mais problemas de segurança do que a sua não existência.
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No entanto, apontou, a concessionária ainda não começou a executar projectos técnicos de transformação da pista 17/35 para aquele espaço.
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"Há muitos passos a dar antes" da decisão quanto a essa pista, disse, acrescentando que além da negociação do Humberto Delgado e do projecto para o Montijo está ainda em cima da mesa o plano quinquenal para a configuração futura dos aeroportos nacionais.
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