Pedro Nuno Santos: “Interesse na Groundforce mantém-se intocável”

O ministro das Infraestruturas garante que a insolvência “não põe em causa a venda da Groundforce”, contrariando as declarações de Alfredo Casimiro que diz que irá dificultar o processo de venda que está em curso.
Manuel de Almeida
Maria João Babo 18 de Maio de 2021 às 12:28

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, garantiu esta terça-feira no Parlamento que a insolvência da Groundforce, que foi requerida na semana passada pela TAP, "não põe em causa venda da empresa".

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"A prova são os interessados na Groundforce que já tiveram oportunidade de o comunicar", disse o governante, frisando que esses candidatos já "tornaram público a manutenção do seu interesse".

"Foram elas a dizer que o processo de insolvência não punha em causa o seu interesse para comprar a empresa", disse Pedro Nuno Santos, frisando que os interessados na compra dos 50,1% que a Pasogal, de Alfredo Casimiro, tem na Groundforce "também falam com a TAP e o Governo". Razão pela qual "nós sabemos que interesse das empresas mantém-se intocável".

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O ministro respondia assim ao empresário que também esta terça-feira, em comunicado, disse que o pedido de insolvência vai deixar a empresa em "total estrangulamento", colocando em risco os salários de maio e dificultando o processo de venda que está em curso.

No entender da Groundforce, um processo de insolvência irá comprometer "todos os esforços" que têm sido feitos para "salvar a empresa" e "vai dificultar a operação de venda que se encontra em curso com diversos 'players' internacionais do setor".

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No Parlamento, Pedro Nuno Santos não poupou críticas a Alfredo Casimiro neste processo, frisando que "se quisermos defender o Estado e o interesse publico não podemos vacilar".

"Já não nos podemos relacionar com esse empresário como um empresário normal", disse, reafirmando que a TAP não quer fazer "self handling" nem ter outra empresa a fazer o serviço de handling da Groundforce.

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