Urbanos avança com providência cautelar contra venda da TAP
A Urbanos entregou uma providência cautelar com o objectivo de travar a privatização da TAP. A empresa de logística receia que a venda da companhia aérea coloque em risco a opção de compra dos 49,9% do capital da Groundforce que ainda estão na esfera da TAP, noticia o Diário Económico esta terça-feira, 3 de Novembro.
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Em causa está o controlo da Groundforce, pois a Urbanos controla 51,1% da empresa de handling e tem uma opção de compra sobre o restante capital assim que estiver terminada a operação de privatização da TAP.
A companhia de logística alega que não foi contactada para poder exercer a opção de compra que poderia render 16 milhões de euros à transportadora aérea, avança o Económico.
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A Urbanos vai argumentar junto do Supremo Tribunal Administrativo que o processo de venda da TAP viola a Lei-Quadro das Privatizações, porque a SPDH, entidade que detém a Groundforce, foi alvo de um processo de privatização em 2003, e deveria ser agora vendida em separado do grupo TAP.
A companhia logística adquiriu a posição na Groundforce em 2011 depois da Autoridade da Concorrência ter ditado que a TAP não poderia manter a totalidade do capital.
A Urbanos quis entrar com a providência cautelar o mais cedo possível antes que os finais de venda TAP sejam assinados, o que pode acontecer ainda esta semana, com o Governo a tentar fechar o negócio antes de poder ser chumbado no Parlamento.
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