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ANA propõe “todos os investimentos necessários” para Portela chegar até 45 movimentos/hora

O Governo já recebeu o plano de expansão do aeroporto Humberto Delgado que será agora analisado. Depois de aprovado, ANA irá elaborar o Estudo de Impacte Ambiental, que será entregue à Agência Portuguesa do Ambiente.

ANA, aeroporto de Lisboa
ANA, aeroporto de Lisboa João Relvas/Lusa
05 de Agosto de 2025 às 12:01

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação anunciou esta terça-feira ter recebido da ANA – Aeroportos de Portugal, na passada sexta-feira, o relatório relativo ao plano de expansão do aeroporto Humberto Delgado (AHD), o qual, assegura, “inclui todos os investimentos necessários para expandir a capacidade declarada até ao limite máximo de 45 movimentos por hora”.

Em comunicado, o gabinete de Miguel Pinto Luz afirma que, “dada a complexidade e especificidade técnica da matéria, o Governo solicitou às entidades competentes do setor a apreciação do plano apresentado, tendo em vista a sua eventual validação”.

Uma vez analisado e validado, e com a aprovação do Governo, “seguir-se-á a elaboração, por parte da ANA, do Estudo de Impacte Ambiental, que será posteriormente submetido à Agência Portuguesa do Ambiente”, explica.

“Esta fase constitui um marco importante no processo de desenvolvimento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, garantindo uma resposta eficaz às necessidades do setor”, afirma o Ministério, para quem “é urgente não perdermos um único dia em relação ao novo aeroporto, para daqui a 10 anos podermos estar a inaugurar o novo aeroporto e a desmantelar o aeroporto da Portela”. Como salienta, “até lá há que garantir que as limitações que temos no Humberto Delgado são minimizadas e que asseguramos a todos os utilizadores e profissionais desta infraestrutura as melhores condições de conforto e segurança”.

O gabinete de Pinto Luz recorda que a entrega deste documento por parte da ANA insere-se no âmbito dos trabalhos do grupo de acompanhamento da expansão do AHD, que contou com a participação e os contributos de diversas entidades competentes.

O plano de expansão do Humberto Delgado resulta da decisão do Governo de adotar um conjunto de medidas destinadas a reforçar a capacidade até à entrada em operação do aeroporto Luís de Camões, que "permitam continuar a responder à crescente procura de tráfego aéreo".

Entre essas medidas inclui-se o desenvolvimento de um plano de investimentos faseado, em todos os subsistemas necessários, para aumentar a capacidade operacional declarada do aeroporto até um máximo de 45 movimentos por hora.

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