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Governo admite fim de voos noturnos em Lisboa

O ministro das Infraestruturas considera que o investimento que será feito no aeroporto Humberto Delgado permitirá que opere com mais fluidez e com isso que os voos no período noturno possam ser eliminados.

Passageiros de voo da Ryanair ficaram quase cinco horas dentro de avião no aeroporto de Lisboa
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19 de Fevereiro de 2020 às 17:17

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, admitiu esta quarta-feira no Parlamento que o aeroporto de Lisboa poderá chegar "a uma situação "de zero voos no período noturno", salientando a necessidade de ser feito o investimento que lhe permita funcionar com fluidez para garantir que não há atrasos, mas também caminhar no sentido de "anular os voos nesse período que estão previstos na lei".

O responsável salientou que fazem sentido as preocupações que o presidente da Câmara de Lisboa tem manifestado.

"Diz se que há um número de movimentos acima do permitido", afirmou o governante, frisando que a fiscalização é feita pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), que "está a multar as companhias que estão a incumprir no período noturno", atuando com "multas pesadíssimas".

Se essa for a pretensão da Câmara de Lisboa, disse, "acho que há condições para caminharmos para zero voos no período noturno".

A lei prevê que no período noturno, entre a meia noite e as 6 horas da manhã existam um máximo de 91 movimentos por semana e 26 por dia no aeroporto de Lisboa. No entanto, as associações ambientalistas têm denunciado que esse limite não está a ser cumprido.

O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, disse esta terça-feira que não tolerará o regresso dos voos noturnos no aeroporto Humberto Delgado.

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