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Primeiro-ministro fala ao país às 20h sobre localização do aeroporto

Afinal, ao contrário do que era previsto, não haverá conferência de imprensa no final do conselho de ministros que vai debater, entre outros temas, a escolha da localização do novo aeroporto.

Lusa
14 de Maio de 2024 às 15:53

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai fazer uma declaração ao país às 20h na residência oficial em São Bento, após o Conselho de Ministros que está agendado para as 15h30.  Ao contrário do que estava previsto, o "briefing" após a reunião, que irá debater, entre outros temas, a escolha da localização do novo aeroporto, não irá realizar-se.

Tal como o Negócios escreveu na sua edição em papel desta terça-feira, além da escolha da localização de Alcochete vão ser aprovadas também medidas para aguentar o Humberto Delgado até que essa solução, recomendada pela Comissão Técnica Independente, seja concretizada, designadamente no que envolve entidades públicas. É que até Alcochete começar a operar pode passar mais de uma década, já que depois da decisão tomada terão ainda de ser feitos estudos, negociado o contrato de concessão com a ANA e obtida uma nova declaração de impacto ambiental.

A concessionária dos aeroportos nacionais sempre defendeu a construção do novo aeroporto no Montijo, mas essa proposta alternativa à construção de um aeroporto de raiz já foi retirada e o memorando de entendimento assinado em 2017 com o Estado expirou.

Até que Alcochete esteja a funcionar, e para dar resposta às preocupações do setor do turismo, o Governo quer implementar medidas para atenuar os atuais constrangimentos no Humberto Delgado, seja ao nível do controlo de fronteiras, da navegação aérea ou da área militar, de forma a que a infraestrutura acomode mais do que os atuais 38 movimentos (aterragens e descolagens) por hora. É que, no entender de especialistas do setor, a possibilidade de o Humberto Delgado chegar aos 50 movimentos por hora é viável, desde que se atue sobre os afunilamentos atualmente existentes.

A ANA tinha já previsto avançar com obras ainda este ano no seguimento da aprovação pelo anterior Governo, no final de 2023, de uma resolução que determinava uma lista de alterações, como a ampliação do terminal1, a instalação de mais mangas e novas posições de estacionamento. Também a desativação de Figo Maduro servirá para aumentar o estacionamento de aviões, mas falta ainda fechar negociações com a Força Aérea. O anterior Executivo também  tinha aprovado a transferência da aviação executiva para Tires, Cascais, para aliviar o tráfego da Portela. 

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