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TAP antecipa “em alguns anos” os resultados previstos no plano de reestruturação

Resultados positivos trazem “melhores perspetivas para o futuro” da companhia, frisa Medina

Fernando Medina
Fernando Medina Vítor Mota
06 de Janeiro de 2023 às 16:46

O ministro das Finanças diz que a TAP antecipou "em alguns anos aquilo que está previsto no plano de reestruturação", conseguindo resultados que vão permitir "melhores perspetivas para o futuro" da companhia.

Em resposta à deputada do Iniciativa Liberal, Carla Castro, que questionou o ministro sobre as contas da empresa, Fernando Medina diz que a TAP tem "resultados positivos bastante antes do tempo que estava previsto no plano de recuperação", que prevê para 2022 um prejuízo de 54 milhões e lucros a partir de 2025.

Os resultados anuais da companhia só vão ser conhecidos em março, mas o ministro das Finanças diz que os resultados da transportadora trazem "solidez do ponto de vista da situação em que se encontra a TAP" e que permitem "melhores perspetivas sobre o futuro da companhia".

Também no início desta semana o primeiro-ministro tinha dito que a TAP vai trazer "boas notícias" nos resultados financeiros que serão conhecidos em breve.

Durante o debate que decorre na Comissão de Orçamento e Finanças, depois de o PSD ter apresentado um requerimento potestativo, no seguimento da polémica sobre o pagamento de uma indemnização de 500 mil euros pela TAP à ex-secretária de Estado do Tesouro, Fernando Medina aproveitou ainda para dizer que "obviamente" que a retoma do turismo "tem relevância para a recuperação da TAP", mas defende que também a "disponibilidade e qualidade" da companhia contribuíram para os resultados de 2022.

O primeiro-ministro já fez saber que quer privatizar a TAP até ao final deste ano, sendo que já há três grupos na corrida: a Lufthansa, o IAG, que inclui a British Airways e a Iberia, e o Air France-KLM.

No início desta semana, António Costa disse que "está em curso uma consulta ao mercado para o Estado alienar a participação social na empresa", não sendo ainda conhecido se o Governo vai vender a totalidade da companhia ou se vai manter alguma participação na estrutura acionista.

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