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ANA pede ao Ministério Público que investigue falha no abastecimento em Lisboa

A gestora aeroportuária pediu ainda uma auditoria a empresa especializada em combustíveis para apurar a causa da falha no abastecimento em Lisboa e perceber as razões por que os três tanques foram afectados.

Carlos Lacerda ANA
Carlos Lacerda ANA Bruno Simão/Negócios
24 de Maio de 2017 às 12:37

A ANA - Aeroportos de Portugal pediu uma investigação ao Ministério Público sobre o problema no abastecimento de combustível que no passado dia 10 de Maio afectou mais de 300 voos nos aeroporto de Lisboa.

Na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, o presidente executivo da ANA, Carlos Lacerda, adiantou que a gestora aeroportuária tem dois processos a decorrer. Além da investigação pedida ao Ministério Público, a gestora do aeroporto de Lisboa contratou uma empresa de auditoria especializada em combustíveis para perceber a causa do problema que afectou mais de 41 mil passageiros.

Carlos Lacerda salientou que também a ANA quer saber "como é que foi possível os três tanques serem afectados" e  "como é que tanques que levam milhões de litros de combustível ficaram cheios de água?".

"Iremos até ao fundo das consequências para perceber o que se passou", garantiu o responsável, que acusou o grupo operacional de combustíveis, constituído pela Petrogal, BP, Repsol e Oz, de falta de informação à ANA e às companhias aéreas.

"Estas investigações têm de ser feitas num tempo reduzido para podermos tomar medidas", afirmou Carlos Lacerda, que pediu ajuda aos deputados no sentido de que a investigação do ministério público ao sucessivo seja célere.

"Estas investigações têm de ser feitas num tempo reduzido para podermos tomar medidas", afirmou Carlos Lacerda, que pediu ajuda aos deputados no sentido de que a investigação do ministério público ao sucessivo seja célere.

"Esta situação não pode voltar a acontecer", reafirmou, admitindo que em função das causas apuradas do problema pode ser necessária "uma nova estratégia de abastecimento" de aeronaves em Lisboa.

A 11 de Maio o sindicato da indústria e comércio petrolífero associou o problema de abastecimento de aviões em Lisboa com a greve de trabalhadores da Petrogal, algo que o presidente do regulador da aviação civil disse esta terça-feira não ter conseguido apurar.

Carlos Lacerda confirmou os números avançados terça-feira pelo regulador de aviação civil, de um total de 311 voos afectados com a falha de abastecimento no aeroporto de Lisboa no dia 10 de maio: 97 cancelados, 12 divergidos e 202 atrasados.

De acordo com o CEO da ANA, os passageiros afectados pelos voos cancelados foram 13.341, pelos voos divergidos 1.637 e pelos voos atrasados 26.704.

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