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Metro de Lisboa recebe quatro propostas para linha Violeta

Além do consórcio da Mota-Engil e Zagope, também os agrupamentos da Teixeira Duarte e Casais e das espanholas FCC e Comsa estão na corrida ao metro de superfície Loures-Odivelas. Quarta proposta é da MasterStylo.

Metro Linha Violeta
Metro Linha Violeta DR
16 de Julho de 2025 às 10:02

O Metropolitano de Lisboa recebeu quatro propostas no concurso para a empreitada da linha Violeta, as quais foram abertas esta terça-feira.

Ao concurso, com um preço base de 600 milhões de euros, apresentaram-se o , assim como o agrupamento da Teixeira Duarte, Casais,  Tecnovia, E.P.O.S., Somafel e Jayme da Costa, e o das espanholas FCC, Contratas y VentasComsa e Fergrupo.

Uma outra empresa, a MasterStylo – Eletricidade e Telecomunicações, também fez uma oferta. Esta empresa, com sede em Matosinhos, tinha já carregado documentação na plataforma de contratação pública no primeiro concurso lançado para esta linha, que acabou por ficar deserto depois das propostas apresentadas terem superado o valor base, que era então de 450 milhões de euros.

De acordo com o Metro de Lisboa, os valores das propostas apresentadas serão divulgados depois de decorrido o prazo legal para a decisão de eventuais reclamações sobre a lista de concorrentes.

Este concurso público, que foi relançado este ano depois do primeiro procedimento ter ficado deserto, destina-se à contratação da conceção e construção da infraestrutura do sistema de metro ligeiro e do reordenamento urbano envolvente, assim como à elaboração de todos os estudos para efeitos da instrução dos processos de expropriação por utilidade pública, o fornecimento de 12 veículos tipo “light rail vehicle”, e, ainda, a prestação de serviços de manutenção, quer da infraestrutura ferroviária, quer dos veículos pelo prazo de três anos.

A conclusão desta obra está prevista para 2029 e no primeiro ano de operação estima-se que a procura nessa nova linha corresponda a cerca de 9,5 milhões de passageiros.

A linha terá cerca de 11,5 quilómetros de extensão, contará com um total de 17 estações (12 de superfície, 3 subterrâneas e 2 em trincheira) e um parque de material e oficinas de apoio à operação com cerca de 3,9 hectares. 

O primeiro concurso público referente à empreitada da linha Violeta foi lançado a 15 de março de 2024 e resultou na exclusão de todas as propostas apresentadas pelos operadores económicos, por excederem o preço base do concurso, em média cerca de 46%. Foi assim "necessário proceder a uma atualização do custo do investimento que se enquadrasse na atualização de preços ocorrida entre a conclusão do estudo prévio (em 2023) e o momento em que se estima iniciar o novo procedimento de contratação pública da empreitada, traduzindo-se essa atualização num acréscimo ao custo total do investimento de 150,2 milhões de euros", recorda o Metropolitano.

Sobre os outros projetos de expansão da rede, o Metropolitano de Lisboa diz na nota divulgada que "a construção da linha circular avança a bom ritmo para a sua fase de conclusão" e que estão "já em curso os trabalhos preparatórios relativos ao prolongamento da linha Vermelha até Alcântara, prevendo-se, em breve, a consignação formal da empreitada".

Diz ainda estar a participar "ativamente no projeto de expansão do Metro Sul do Tejo, coordenando o grupo de trabalho constituído para o efeito, e contribuindo com a sua experiência técnica e profissional para a consolidação de uma rede de transporte integrada, eficiente e inclusiva, ao serviço da população".

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