Dormidas de residentes aumentaram 99,8% na Madeira no primeiro semestre
As dormidas dos residentes aumentaram no primeiro semestre de 2021, com destaque para a região da Madeira, Açores e Algarve, mas os números ainda estão abaixo de 2019, revela a estimativa rápida da atividade turística, divulgada esta sexta-feira pelo INE. Olhando para o semestre, verificou-se um recuo de 21% nas dormidas totais, que passaram dos 10,4 milhões em 2020 para os 8,2 milhões até junho deste ano. A variação é explicada pelo recuo de 50,8% nas dormidas dos não residentes. O aumento de 23,7% nas dormidas do residentes não foi suficiente para compensar a ausência de hóspedes estrangeiros no alojamento turístico. O número de hóspedes totais também foi mais baixo nos seis primeiros meses deste ano (3,6 milhões), contra os 4,3 milhões verificados no mesmo período de 2020. Comparando com a primeira metade de 2019, a diferença é ainda mais abrupta: nessa altura, foram contabilizados 12,2 milhões de hóspedes no alojamento turístico. Olhando apenas para os hóspedes residentes em Portugal, o primeiro semestre de 2021 reflete uma evolução positiva, para 2,6 milhões, contra os 2,3 milhões no ano passado. Já os residentes no estrangeiro afundaram dos cerca de 2 milhões no primeiro semestre de 2020 para 966 mil hóspedes este ano. O INE deixa, contudo, uma ressalva: os números de 2020 ainda incluem os dois primeiros meses do ano, antes de a pandemia chegar à Europa. A estadia média reduziu-se ligeiramente, passando das 2,39 noites no primeiro semestre de 2020 para 2,28 noites já este ano. Os residentes em Portugal passaram 1,94 noites em alojamentos turísticos no primeiro semestre, contra as 1,78 noites na primeira metade de 2020.
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Olhando para o semestre, verificou-se um recuo de 21% nas dormidas totais, que passaram dos 10,4 milhões em 2020 para os 8,2 milhões até junho deste ano. A variação é explicada pelo recuo de 50,8% nas dormidas dos não residentes. O aumento de 23,7% nas dormidas do residentes não foi suficiente para compensar a ausência de hóspedes estrangeiros no alojamento turístico.
O número de hóspedes totais também foi mais baixo nos seis primeiros meses deste ano (3,6 milhões), contra os 4,3 milhões verificados no mesmo período de 2020. Comparando com a primeira metade de 2019, a diferença é ainda mais abrupta: nessa altura, foram contabilizados 12,2 milhões de hóspedes no alojamento turístico. Olhando apenas para os hóspedes residentes em Portugal, o primeiro semestre de 2021 reflete uma evolução positiva, para 2,6 milhões, contra os 2,3 milhões no ano passado. Já os residentes no estrangeiro afundaram dos cerca de 2 milhões no primeiro semestre de 2020 para 966 mil hóspedes este ano.
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O INE deixa, contudo, uma ressalva: os números de 2020 ainda incluem os dois primeiros meses do ano, antes de a pandemia chegar à Europa.
A estadia média reduziu-se ligeiramente, passando das 2,39 noites no primeiro semestre de 2020 para 2,28 noites já este ano. Os residentes em Portugal passaram 1,94 noites em alojamentos turísticos no primeiro semestre, contra as 1,78 noites na primeira metade de 2020.
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No mês de junho, o setor do alojamento turístico registou 1,4 milhões de hóspedes e 3,4 milhões de dormidas, números que comparam com os 476,7 mil hóspedes e 1 milhão de dormidas em junho do ano passado. Conforme nota o INE, apesar da subida face a 2020, os números ainda estão muito abaixo da situação verificada em 2019, quando o número de hóspedes e dormidas era de 50,1% e 52,6%, respetivamente.
Residentes viraram-se para a Madeira, Açores e AlgarveNo primeiro semestre, o INE contabilizou crescimentos significativos nas dormidas dos residentes em algumas regiões do país. "No conjunto dos primeiros seis meses do ano, em termos de dormidas de residentes, registaram-se aumentos em todas as regiões, com realce para as evoluções registadas na RA Madeira (+99,8%), RA Açores (+66,3%) e Algarve (+52,6%)", aponta o INE.
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Já as dormidas dos não residentes diminuíram em todas as regiões, com decréscimos "superiores a 30%". O Alentejo foi a única região onde a quebra foi menor, situada nos 15,9%.
O INE nota que os mercados polaco, suíço e belga cresceram no primeiro semestre, destacando-se entre os 17 principais mercados emissores.
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As dormidas de residentes na Polónia subiram 29%, a maior subida no semestre. Já os residentes na Suíça e na Bélgica subiram 11,9% e 3,3%, respetivamente. Todos restantes mercados recuaram, com destaque para a quebra das dormidas dos residentes no Canadá (-94,6%), China (-89,9%) e Suécia (-80,2%).
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