O setor do alojamento turístico registou 10,5 milhões de hóspedes de 28,6 milhões de dormidas no terceiro trimestre, significando crescimentos homólogo e em cadeia. O Algarve manteve-se como a região que concentrou mais dormidas nos meses de verão, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Entre julho e setembro, o número de hóspedes cresceu 2,2% face ao período homólogo e 4,3% em relação ao trimestre anterior, enquanto as dormidas subiram 2% em comparação com o terceiro trimestre de 2024 e 4,2% face aos três meses anteriores. "As dormidas cresceram nos três segmentos: 2,1% na hotelaria, 0,5% no alojamento local, 4,5% no turismo no espaço rural e de habitação", indica o INE.

Os dados mostram que o Algarve foi a região de Portugal que concentrou o maior número de dormidas entre julho e setembro, representando 29,8% do total de pernoitas registadas nestes três meses. Este número foi alavancado pelas dormidas dos turistas residentes e dos não residentes, com um maior peso nestes últimos, na ordem dos 69,9%. 

Por isso mesmo, o rendimento médio por quarto ocupado da região algarvia foi o mais elevado do país, fixando-se em 189,6 euros no trimestre, enquanto o rendimento por quarto disponível se situou em 143,9 euros. O Algarve mostrou ser a região mais dependente dos seus três principais mercados externos, nomeadamente dos britânicos, sendo que este conjunto pesou 57% no total de dormidas de não residentes.

Em termos gerais, os proveitos totais atingiram 2,7 mil milhões de euros no terceiro trimestre, um aumento homólogo de 7,4% e de 9,4% face ao trimestre anterior. Os ganhos em relação às dormidas totalizaram 2,2 mil milhões de euros, numa subida homóloga de 6,9% e de 9,8% face aos três meses precedentes.