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Quase um terço dos estabelecimentos turísticos admite baixar preços

A maioria dos estabelecimentos (57%) não prevê alterar os preços praticados face ao ano anterior, mas cerca de um terço admite mesmo vir a reduzi-los.

turismo lisboa
turismo lisboa Alexandre Azevedo
03 de Agosto de 2020 às 11:53

No mês de junho as quebras para o setor turístico foram ainda muito acentuadas, acima de 80%, tanto no número de hóspedes como nas dormidas. Neste cenário, um pouco mais de um terço dos estabelecimentos está a considerar baixar os preços.

Estas são algumas das conclusões apresentadas na estimativa rápida feita pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e divulgada esta segunda-feira, 3 de agosto.

No mês de junho terão sido registados 500,5 mil hóspedes e 1,1 milhões de dormidas, o que denota quebras de -81,7% e -85,1%, respetivamente, ainda assim inferiores às de -94,2% e -95,3% registadas em maio, pela mesma ordem.

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Quase um terço dos estabelecimentos turísticos admite baixar preços

Neste contexto, a maioria dos estabelecimentos (57%) não prevê alterar os preços praticados face ao ano anterior, mas cerca de um terço (34,9%) admite mesmo vir a reduzi-los. Este grupo, que está disposto a baixar a fatura, concentra-se maioritariamente na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve (58,8% e 54,5% dos estabelecimentos, respetivamente).

De acordo com os resultados de um questionário específico adicional que o INE promoveu durante os meses de junho e julho, 62,6% dos estabelecimentos de alojamento turístico respondentes (que representam 78,6% da capacidade de oferta) assinalaram que a pandemia de covid-19 motivou o cancelamento de reservas agendadas para os meses de junho a outubro de 2020, maioritariamente dos mercados nacional e espanhol.

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Quase um terço dos estabelecimentos turísticos admite baixar preços

As dormidas de residentes terão diminuído 59,8% (-85,9% em maio) atingindo 869,6 mil, representando 81,2% do total das dormidas, enquanto as de não residentes terão decrescido 96,0% (-98,4% no mês anterior), situando-se em 201,3 mil. Neste mês, o Alentejo destacou-se ao apresentar uma diminuição do número de dormidas de 48,4% (-31,2% no caso dos residentes e -84,7% no de não residentes).

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