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Com as mãos no horizonte

Para multiplicar aquilo que lhe sobra ao fim do mês e preparar o futuro, elegemos quatro planos de poupança-reforma.

18 de Agosto de 2014 às 11:01

Tem entre 40 e 55 anos e sobram-lhe alguns euros ao fim do mês? Então, está em boa idade para tomar o futuro nas mãos e aplicar em planos de poupança-reforma (PPR). Não permitem os benefícios fiscais de outros tempos, mas continuam a ter uma tributação interessante à saída: 8%, quando outras aplicações pagam 28 por cento. Mesmo que já seja detentor de um PPR, pode transferir o dinheiro para um produto com melhor desempenho. Os nossos analistas compararam os PPR sob a forma de fundo de investimento e fundo de pensões, que, nos 12 meses que terminaram no final de março, renderam uma média de 6 por cento.

Uma solução para cada perfil

Quem está a menos de 10 anos da reforma não deve aplicar mais dinheiro em PPR, para poder resgatar aos 60 anos sem problemas.

No caso de já ter uma destas aplicações, pode transferir os montantes para um produto de capital garantido. Aconselhamos o PPR SGF Garantido (SGF) e o PPR Garantia de Futuro (Futuro e Montepio). Os nossos associados têm vantagens adicionais ao subscreverem o PPR SGF Garantido, pois beneficiam das condições do protocolo que negociámos com a SGF. Se não tiver um PPR, uma solução interessante para aplicar o seu dinheiro são os Certificados do Tesouro.

Os consumidores na faixa entre os 40 e os 55 anos podem continuar a investir em PPR. Recomendamos o Espírito Santo PPR (ActivoBank, BES, Best e ESAF) e o Optimize Capital Reforma PPR Acções (Optimize). O primeiro investe apenas 25% da sua carteira em ações. O segundo vai até 55%, pelo que é mais arriscado, mas também pode render mais a longo prazo. Os nossos associados têm condições especiais na subscrição deste fundo, já que também negociámos um protocolo com a Optimize.

PPR continuam a pagar muito menos imposto

sobre os juros no momento do resgate.

Para quem já está aposentado, muitas contas poupança-reformado rendem mais do que os depósitos a prazo e os saldos até 10 500 euros estão isentos de imposto sobre os juros. A melhor opção a 12 meses é o Novo Banco.

Constituir uma carteira de fundos

Outra solução interessante, sobretudo para quem ainda não tem 40 anos, é a constituição de uma carteira diversificada de fundos numa perspetiva de longo prazo (mínimo de 10 anos). Todos os meses, a nossa revista PROTESTE INVESTE dedica uma boa dezena de páginas a este tipo de aplicações e acompanha a respetiva evolução.

Delineámos três carteiras consoante o risco: agressiva, com maior peso de ações do que obrigações (até 65%); neutra, ou seja, meio por meio entre ações e obrigações; e defensiva, com um máximo de 40% de ações.

A rentabilidade anualizada foi, em abril último, de 6,9, de 8,3 e de 5,1%, respetivamente. Se fizermos os cálculos para o longo prazo, verificamos que o risco pode compensar: a 10 anos, destaca-se a carteira agressiva, com 6,3%, contra os 5,9% das restantes.

Para constituir uma destas carteiras, tem de reservar um mínimo de 5000 euros.

Qualquer que seja a escolha, o importante é não deixar o seu futuro para amanhã e começar já multiplicar os euros que lhe sobram.

Este artigo foi redigido ao abrigo do novo acordo ortográfico.

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