A euforia da banca e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia
Banca soma e segue em bolsa |
O setor financeiro em Espanha está ao rubro. Depois da fusão entre o CaixaBank e o Bankia, está à vista uma nova mega operação entre dois dos maiores bancos espanhóis. A imprensa espanhola avançou ontem ao final da tarde que o BBVA e o Sabadell estavam a estudar uma união e aquele que é o segundo maior banco espanhol confirmou esse cenário. Os bancos espanhóis estão na frente da onda de consolidação que se espera no mercado bancário europeu, que deverá acelerar com a crise provocada pela pandemia e que está a ser incentivada pelos reguladores. Graças ao forte desempenho da banca (que também beneficia com as notícias positivas sobre as vacinas), o índice espanhol IBEX-35 disparou mais de 8% na semana passado, o que representou a maior valorização desde 1998. O BCP aproveitou a boleia e na semana passada disparou mais de 30%, a maior subida de sempre. Ontem avançou mais 6%, a negociar acima de 10 cêntimos por ação. |
Tesla vai entrar no S&P 500 |
A Tesla vai integrar o S&P 500 a partir de 21 de dezembro próximo, anunciou esta segunda-feira a S&P Global. Depois de uma longa espera, uma vez que desde julho que cumpria os requisitos para ser cotada naquele índice, a fabricante norte-americana de veículos elétricos disparou em bolsa com a notícia, seguindo a disparar mais de 13% no "after hours" do índice tecnológico Nasdaq. A empresa liderada por Elon Musk será uma das 10 cotadas mais valiosas do Standard & Poor’s 500, tendo em conta o seu preço de fecho de segunda-feira no Nasdaq, quando fixou uma capitalização bolsista de 386,83 mil milhões de dólares. Mas a sua cobiçada entrada no S&P 500 pode não ser simples e poderá exigir que seja feita em duas fases, alerta a Bloomberg. "Com um valor de mercado de quase 390 mil milhões de dólares, a Tesla será a maior empresa alguma vez adicionada a este índice. Se entrar de uma só vez, isso obrigará os fundos que replicam o desempenho de índices a grandes contorcionismos – segundo algumas estimativas, esses fundos terão de vender para cima de 40 mil milhões de dólares de ações de outras constituintes do S&P 500 de modo a conseguirem arranjar espaço", explica. |
Facebook e Twitter no Senado |
Os presidentes do Facebook e do Twitter vão ser ouvidos pelo Senado. Desta feita, Mark Zuckerberg e Jack Dorsey ofereceram-se para testemunharem perante o Senado norte-americano sobre a decisão das duas plataformas de restringirem o acesso a um artigo sobre o filho do presidente-eleito Joe Biden. |
OPEP+ perto de acordo para adiar entrada de mais crude no mercado |
O Comité Ministerial Conjunto de Monitorização da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados – o chamado grupo OPEP+ – reuniu-se ontem e a maioria dos países membros apoia uma extensão, por mais três meses, dos atuais níveis de corte da produção, disse uma fonte do cartel à Reuters. A OPEP+ acordou reduzir a oferta em 7,7 milhões de barris por dia entre agosto e dezembro, para depois flexibilizar esse corte em cerca de dois milhões de barris diários a partir de janeiro de 2021. Mas poderá então adiar essa entrada de mais crude no mercado. |
Novos indicadores económicos nos EUA |
Hoje são divulgados, nos EUA, os dados das vendas a retalho de outubro, que os economistas inquiridos pela Bloomberg estimam que tenham aumentado pelo sexto mês consecutivo, se bem que a um ritmo mais lento. As vendas a retalho totais estão agora cima dos níveis anteriores à pandemia, o que é um bom sinal sobre a retoma da economia norte-americana. Serão também reportados os números da produção industrial de outubro. Além disso, a associação comercial norte-americana American Petroleum Institute (API) vai revelar os dados dos stocks de crude no país na semana passada. |
O setor financeiro em Espanha está ao rubro. Depois da fusão entre o CaixaBank e o Bankia, está à vista uma nova mega operação entre dois dos maiores bancos espanhóis. A imprensa espanhola avançou ontem ao final da tarde que o BBVA e o Sabadell estavam a estudar uma união e aquele que é o segundo maior banco espanhol confirmou esse cenário. Os bancos espanhóis estão na frente da onda de consolidação que se espera no mercado bancário europeu, que deverá acelerar com a crise provocada pela pandemia e que está a ser incentivada pelos reguladores. Graças ao forte desempenho da banca (que também beneficia com as notícias positivas sobre as vacinas), o índice espanhol IBEX-35 disparou mais de 8% na semana passado, o que representou a maior valorização desde 1998. O BCP aproveitou a boleia e na semana passada disparou mais de 30%, a maior subida de sempre. Ontem avançou mais 6%, a negociar acima de 10 cêntimos por ação.
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A Tesla vai integrar o S&P 500 a partir de 21 de dezembro próximo, anunciou esta segunda-feira a S&P Global. Depois de uma longa espera, uma vez que desde julho que cumpria os requisitos para ser cotada naquele índice, a fabricante norte-americana de veículos elétricos disparou em bolsa com a notícia, seguindo a disparar mais de 13% no "after hours" do índice tecnológico Nasdaq. A empresa liderada por Elon Musk será uma das 10 cotadas mais valiosas do Standard & Poor’s 500, tendo em conta o seu preço de fecho de segunda-feira no Nasdaq, quando fixou uma capitalização bolsista de 386,83 mil milhões de dólares. Mas a sua cobiçada entrada no S&P 500 pode não ser simples e poderá exigir que seja feita em duas fases, alerta a Bloomberg. "Com um valor de mercado de quase 390 mil milhões de dólares, a Tesla será a maior empresa alguma vez adicionada a este índice. Se entrar de uma só vez, isso obrigará os fundos que replicam o desempenho de índices a grandes contorcionismos – segundo algumas estimativas, esses fundos terão de vender para cima de 40 mil milhões de dólares de ações de outras constituintes do S&P 500 de modo a conseguirem arranjar espaço", explica.
Os presidentes do Facebook e do Twitter vão ser ouvidos pelo Senado. Desta feita, Mark Zuckerberg e Jack Dorsey ofereceram-se para testemunharem perante o Senado norte-americano sobre a decisão das duas plataformas de restringirem o acesso a um artigo sobre o filho do presidente-eleito Joe Biden.
O Comité Ministerial Conjunto de Monitorização da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados – o chamado grupo OPEP+ – reuniu-se ontem e a maioria dos países membros apoia uma extensão, por mais três meses, dos atuais níveis de corte da produção, disse uma fonte do cartel à Reuters. A OPEP+ acordou reduzir a oferta em 7,7 milhões de barris por dia entre agosto e dezembro, para depois flexibilizar esse corte em cerca de dois milhões de barris diários a partir de janeiro de 2021. Mas poderá então adiar essa entrada de mais crude no mercado.
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Hoje são divulgados, nos EUA, os dados das vendas a retalho de outubro, que os economistas inquiridos pela Bloomberg estimam que tenham aumentado pelo sexto mês consecutivo, se bem que a um ritmo mais lento. As vendas a retalho totais estão agora cima dos níveis anteriores à pandemia, o que é um bom sinal sobre a retoma da economia norte-americana. Serão também reportados os números da produção industrial de outubro. Além disso, a associação comercial norte-americana American Petroleum Institute (API) vai revelar os dados dos stocks de crude no país na semana passada.
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