Crise política em França e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia

O Presidente francês, Emmanuel Macron, supreendeu na sexta-feira ao reconduzir o primeiro-ministro demissionário, Sébastien Lecornu, para chefiar um novo Executivo, poucos dias após o Governo que apresentou ter durado apenas algumas horas. O PM tem a tarefa de apresentar um novo Orçamento do Estado esta segunda-feira, mas a oposição reagiu negativamente em bloco à sua nomeação, com a França Insumbissa a prometer apresentar uma moção de censura e outros partidos a admitirem o mesmo.              

As tréguas comerciais entre os EUA e a China terminaram abruptamente na sexta-feira, com a imposição por Donald Trump de tarifas adicionais  de 100% em resposta às restrições chinesas sobre as exportações de terras raras e outras medidas. No domingo, a China pediu aos EUA que cessem os ataques e quer que as negociações continuem, ameaçando retaliar na mesma proporção, pelo que se esperam desenvolvimentos neste novo capítulo da guerra comercial                 

Num momento em que o mercado petrolífero receia um excedente, a OPEP divulga esta segunda-feira o seu habitual relatório mensal, depois de a OPEP+ (que integra também a Rússia) ter aprovado um novo aumento da produção de crude em novembro. Com as habituais previsões sobre a evolução da procura e os dados de produção, o mercado terá novos indicadores sobre se poderá estar a caminho um excesso de oferta.            

Depois da entrega dos prémios Nobel da Química, Física, Medicina, Literatura e da Paz - atribuído na sexta-feira à opositora venezuelana María Corina Machado -, esta segunda-feira é conhecido o galardão para a Economia ou, mais precisamente, o Prémio Sveriges Riksbank de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel.O anúncio será às 10:45 de Lisboa, na Real Academia Sueca das Ciências.

Esta segunda-feira, assinala-se nos EUA o Dia de Colombo, mas nem todos os mercados financeiros estarão encerrados devido ao feriado. As bolsas de Wall Street estarão a funcionar normalmente, verificando-se apenas a paragem do mercado de obrigações.