Inflação nos EUA e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia

O "shutdown" do Governo norte-americano tem adiado a divulgação de dados, mas esta sexta-feira será finalmente o dia de conhecer a evolução dos preços nos EUA. A inflação em setembro deverá ter acelerado de 2,9% para 3,1%, de acordo com o consenso dos analistas, com a leitura subjacente a manter-se estável também nos 3,1%. Apesar de estar em trajetória ascendente, esta leitura da inflação não deverá afastar a Reserva Federal (Fed) do caminho de alívio da sua política monetária. 

Os investidores vão reagir aos resultados da Intel, apresentados após o fecho de Wall Street na quinta-feira. No terceiro trimestre, as receitas subiram 3% para 13,7 mil milhões, enquanto o lucro por ação foi de 0,23 dólares, ambos acima das previsões dos analistas. A empresa também adiantou um “guidance” otimista, depois de ter alcançado um acordo de investimento com a Nvidia no último trimestre.

Enquanto, do outro lado do Atlântico, os investidores navegam maioriatariamente às escuras devido ao "shutdown" do Governo norte-americano, na Europa é dia de conhecer mais uma série de dados, que vão permitir medir o pulso às economias da região. Na Alemanhã e em França, o Hamburg Commercial Bank divulga a evolução dos índices dos gestores de compras (PMI); enquanto, no Reino Unido, é dia de conhecer a evolução das vendas de retalho referentes a setembro. 

Na primeira metade do ano, o polaco Bank Millennium, no qual o BCP detém 50,1% do capital, registou um aumento de 43% nos lucros, atingindo os 511 milhões de zlótis (cerca de 120,86 milhões de euros, à taxa de câmbio atual). Esta sexta-feira, antes do arranque da sessão, é dia de conhecer os resultados referentes ao acumulado dos primeiros nove meses de 2025 - nos quais deverão ter impacto as provisões de 394 milhões de zlótis constituídas pelo banco no terceiro trimestre, relacionadas com o risco legal dos créditos em francos suíços.

O INE divulga o inquérito à avaliação bancária na habitação referente a setembro. O valor mediano desta avaliação foi 1.965 euros por metro quadrado em agosto, uma subida homóloga de 18,1% e mais 20 euros do que no mês anterior.