Conflito no Médio Oriente e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia

A troca de ataques entre Israel e o Irão vai continuar a captar a atenção do mercado, numa semana animada para a política monetária. O Banco do Japão dá o pontapé de saída para uma série de decisões dos bancos centrais sobre taxas de juro.
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Inês Santinhos Gonçalves 17 de Junho de 2025 às 06:59
Mercados de olhos postos no Médio Oriente

Apesar de esta ser uma semana forte para os mercados - com reuniões da Fed e do G7 -, o conflito entre o Irão e Israel deverá continuar a dominar. A expectativa de que não haja um efeito de contágio além destes dois países poderá ser posta em causa, com Teerão a prometer um novo "grande golpe" contra Israel. Ainda assim, ao mesmo tempo, o Irão abriu a porta a negociações com os israelitas para um acordo nuclear. Os ataques têm até agora poupado as principais infraestruturas de exportação de petróleo, o que tem feito com que os preços abrandassem depois de uma escalada de mais de 7% na semana passada.

Ibersol entra em ex-dividendo

 A Ibersol vai pagar um dividendo bruto de 0,70 euros por ação a 19 de junho. Os acionistas da empresa, que opera marcas alimentares como a Pizza Hut, Pans & Company, Kentucky Fried Chicken e Taco Bell,  e as ações negoceiam sem direito a dividendo (ex-dividendo) a partir de 17 de junho (inclusive).  

Banco do Japão decide sobre taxas de juro

O Banco do Japão (BOJ, na sigla em inglês) manteve as taxas de juro de referência em 0,5%. Anunciou ainda que vai começar a desacelerar os seus cortes na compra de obrigações a partir do segundo trimestre do próximo ano. Desde que acabou com as taxas de juro negativas, o BOJ começou a reduzir a compra de dívida. E esta não é a única decisão de política monetária desta semana: a Reserva Federal norte-americana reúne-se na quarta-feira, e o Banco de Inglaterra na quinta-feira.

AIE divulga relatório sobre o mercado petrolífero

A Agência Internacional da Energia (AIE) publica esta terça-feira o seu relatório mensal sobre o mercado petrolífero. Ontem, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) manteve a , apesar das incertezas económicas e geopolíticas. A aliança prevê que a procura do ouro negro cresça 1,3 milhões de barris por dia em 2025, tal como no mês passado, e estima que o consumo será de 105,1 milhões de barris por dia em 2026.


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Chuva de indicadores americanos

Os serviços de estatística dos Estados Unidos vão publicar uma enchente de indicadores económicos relativos a maio, incluindo o índice de preços das exportações e das importações. São também divulgados dados sobre as vendas a retalho e a produção industrial, bem como o índice do mercado imobiliário da Associação Nacional de Construtoras (NAHB), entre outros.

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