Investidores estrangeiros aproveitam selloff para reforçar em ações da China
O 'selloff' das bolsas chinesas na última semana está a ser visto como oportunidade pelos investidores internacionais. Desde abril do ano passado que não compravam tantas ações no país, após o índice de referência da China ter tocado mínimos de nove meses.
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Investidores estrangeiros compraram, nas últimas cinco sessões de negociação, cerca de 21,5 mil milhões de yuan (equivalente a cerca de 2,8 mil milhões de euros) em ações através de plataformas de negociação em Xangai e Shenzhen, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Se a tendência se mantiver ao longo desta quarta-feira, poderá ser o maior reforço desde março de 2020.
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A forte procura por ações de cotadas na China segue-se a uma semana volátil para os títulos do segundo maior mercado acionista do mundo após a educação ter sido fortemente penalizado pela possibilidade de Pequim limitar os lucros de empresas do setor. O CSI 300 chinês caiu quase 7% no arranque da semana passada e, apesar de ter recuperado nas sessões seguintes, a queda semanal foi a maior em cinco semanas.
O índice de referência fechou 'flat' a sessão desta terça-feira. Desta vez é a tecnologia que está a pressionar as bolsas asiáticas, com a gigante Tencent a registar a maior queda intradiária dos últimos dez anos, após ter anunciado restrições ao acesso aos videojogos a crianças com menos de 12 anos, na sequência dos ataques dos meios de comunicação estatais chineses que apelidaram este setor de "ópio espiritual" e "droga eletrónica".
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