Resultados da banca americana e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia
EUA em "shutdown" há duas semanas. Reação à 8.ª ronda de votação no Senado |
Esta quarta-feira marca duas semanas que o Governo dos EUA está em "shutdown", fruto de desentendimentos entre republicanos e democratas sobre medidas orçamentais na maior economia do mundo. Os impactos estendem-se e não há fim à vista: esta segunda-feira, o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, disse que não parece que a paralisação terminará tão cedo. A oitava votação no Senado decorreu esta terça-feira à noite, e, sem surpresas, voltou a ser chumbada. Os investidores estarão a reagir a 15 dias de paralisação. |
"Earnings season" na banca americana continua |
O Bank of America e o Morgan Stanley dão seguimento à "earnings season" da banca, nos EUA. Os dois gigantes do setor financeiro irão revelar as contas do terceiro trimestre, depois de o pontapé de saída ter sido dado no dia anterior pelo Goldman Sachs, JPMorgan,Citigroup e BlackRock. As ações dos dois primeiros bancos perderam cerca de 2% cada, enquanto o Citi e a BlackRock valorizaram 1% e 2%, respetivamente. Os resultados mistos contagiaram ainda o setor da banca nas bolsas europeias, que terminou a sessão com perdas ligeiras. |
FMI e Banco Mundial ainda reunidos |
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prossegue com o encontro anual com o Banco Mundial, em Washington. Ontem, o Fundo revelou as suas perspetivas económicas globais, mantendo as previsões de crescimento, ao passo que para a Zona Euro apontou uma expansão muito baixa - 1,2% em 2025 e 1,1% em 2026. Depois de ontem afirmarem que a resistência inicial ao choque tarifário da Administração de Donald Trump começa a dar de si, os vários "speakers" irão abordar o tema ao longo do dia. |
Vice-presidente do BCE discursa em Bruxelas |
Com os comentários dos membros do Banco Central Europeu (BCE) em destaque, numa altura em que os investidores tentam compreender até quando é que o banco central vai manter os juros estáveis em 2%, o discurso de Luis de Guindos, vice-presidente do BCE, estará em destaque. Vários governadores têm observado que a economia da Zona Euro continua relativamente forte, mas o crescimento é fraco e enfrenta vários riscos. As autoridades expressaram preocupações com o aumento das tensões geopolíticas e os potenciais efeitos de maiores gastos com defesa na política fiscal. |
Evolução da inflação em Espanha, França e na China |
É ainda dia de se conhecer os dados finais da evolução da inflação em setembro em dois países da Zona Euro - França e Espanha -, assim como na China. Numa altura em que a crise política francesa parece abrandar, as estimativas apontavam para que a taxa tenha acelerado para 1,2% face aos 0,9% de agosto em termos homólogos. Em Espanha, os dados preliminares indicam uma subida para 2,9% face aos 2,7% em agosto. Já na segunda maior economia do mundo, espera-se que a subida de preços tenha subido de -0,4% para -0,1% no mesmo mês. |
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