IMF – PIB dos EUA acima do esperado no 3º trimestre

PIB dos EUA acima do esperado no 3º trimestre; Economia do Canadá contraiu em outubro; Petróleo em alta; Ouro em máximos históricos
IMF - Informação de Mercados Financeiros 12:30

A economia dos EUA cresceu mais do que o esperado no 3º trimestre, ao ritmo mais rápido em 2 anos, impulsionada pelos gastos robustos dos consumidores e por um crescimento sólido nas exportações, que ajudou a reduzir o défice comercial. Deste modo, o PIB dos EUA cresceu 4.3%, em termos anualizados, no 3º trimestre, acima dos 3.3% esperados pelo mercado e dos 3.8% registados no 2º trimestre. Os gastos dos consumidores cresceram 3.5% no último trimestre, no seu crescimento mais rápido em um ano e meio, após a subida de 2.5% no 2º trimestre. Estes dados foram atrasados pela paralisação do governo de 43 dias. É de mencionar que o Congressional Budget Office, órgão independente dos EUA, estimou que a paralisação poderia reduzir entre 1,0 e 2,0 pontos percentuais do PIB no 4º trimestre. Numa outra nota, a produção industrial dos EUA contraiu em 0.1% m/m em outubro e cresceu em 0.2% em novembro.

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Numa semana tipicamente de baixa liquidez e volatilidade nos mercados financeiros, o Eur/Usd registou ganhos ligeiros, subindo para máximos de setembro, ligeiramente acima dos $1.1800. Durante o resto da semana, o par permaneceu ligeiramente abaixo da resistência supramencionada. É de mencionar que o Eur/Usd tem um suporte no nível dos $1.1700. O indicador MACD encurtou ligeiramente o seu sinal de compra e a média móvel de 200 dias está agora perto dos $1.1530.

Taxa de câmbio Euro/Dólar mostra valor de 1.1762 USD
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A economia do Canadá contraiu em 0,3% m/m em outubro, na sua maior queda em quase três anos, face à contração de 0.2% esperada e ao crescimento de 0.2% registados em setembro. Dados preliminares da Statistics Canada apontam para um crescimento de 0.1% do PIB no mês de novembro. O setor de bens caiu 0,7%, enquanto os serviços contraíram em 0,2%. A economia canadiense continua a ajustar-se às medidas comerciais dos EUA. Atualmente, o mercado está a prever que o próximo movimento do Banco do Canadá (BoC) seja uma subida de taxas de 25 pontos base, provavelmente em julho de 2026, após ter deixado as taxas de juro inalteradas nos 2,25% na reunião de dezembro. Nessa altura, o governador Tiff Macklem já tinha indicado que esperava um crescimento fraco no quarto trimestre.

Numa semana calma, o Eur/Cad registou uma queda ligeira, desde meados dos C$1.6180 até encontrar um suporte perto dos C$1.6100. Na sexta-feira, o câmbio em análise renovou, por momentos, mínimos de mais de 2 semanas. É de mencionar que no início do mês o Eur/Cad quebrou em baixa a linha de tendência descendente que acompanhava desde o início de abril. O indicador MACD mantém aberto o seu sinal de venda.

Taxa de câmbio Euro/Dólar Canadiano com variação diária
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Na última semana, o petróleo apresentou uma tendência positiva, apoiado por dados económicos mais fortes nos EUA e pelo agravamento dos riscos geopolíticos associados à Venezuela e ao conflito no Mar Negro.

O preço do petróleo registou uma semana positiva, subindo desde meados dos $56.5/barril até quebrar em alta o nível dos $58/barril e, na sexta-feira, renovar máximos de 2 semanas, aproximando-se da linha de tendência descendente que acompanha desde finais de julho.

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Preço do petróleo (CLc1) a 57,41 USD, com tendência de queda, segundo dados da NYM

O preço do ouro subiu para máximos históricos, beneficiando do seu estatuto de ativo de refúgio e do aumento das apostas do mercado em mais cortes nas taxas de juro de referência da Reserva Federal dos EUA.

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O preço do ouro registou uma semana de ganhos significativos, ao ponto de quebrar em alta a resistência psicológica dos $4500/onça e, na sexta-feira, renovar máximos históricos nos $4530/onça.

Ouro atinge máximos históricos com PIB dos EUA acima do esperado

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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