| PMI Compósito da Zona Euro caiu inesperadamente em maio

O indicador avançado de atividade PMI Compósito (Indústria + Serviços) da Zona Euro caiu para 49.5 pontos em maio, face aos 50.4 registados em abril, contrariando as expectativas de uma subida para os 50.7. Esta queda aponta para a 1ª contração da atividade do setor privado em 2025. A contração foi generalizada, com o PMI dos serviços a registar uma queda para os 48.9 pontos, face a 50.1 em abril e o PMI Manufatureiro a deteriorar-se ainda mais, recuando para 48.4, face a 49 no mês anterior. As empresas reportaram uma diminuição nas novas encomendas. O PMI Compósito da Alemanha recuou de 50.1 para 48.6 pontos em maio, com os PMIs Manufatureiro (48.8) e dos Serviços (47.2) também a apontar para uma contração.

O Eur/Usd apresentou uma semana de alta, ressaltando desde perto de $1.12 para voltar a transacionar claramente acima dos $1.1300, encontrando novamente suporte perto do nível dos $1.1250. Na sexta-feira, o Eur/Usd renovou, por momentos, máximos de mais de 2 semanas nos $1.1374. O indicador MACD está perto de inverter seu sinal de venda do par e a média móvel a 200 dias subiu para perto dos $1.08.

| Inflação do Reino Unido em máximos de janeiro de 2024

A inflação homóloga do Reino Unido acelerou para 3.5% em abril, máximos de janeiro de 2024, acima dos 3.3% esperados pelo mercado e dos 2.6% registados no mês anterior. O Banco de Inglaterra (BoE) esperava uma inflação de 3.4%. A subida acentuada da inflação deveu-se principalmente ao aumento das tarifas aéreas (+27.5% m/m) durante as férias da Páscoa. Em cadeia, a inflação foi de 1.2%, acima dos 0.3% do mês anterior. A inflação subjacente foi de 3.8% y/y, face a 3.4% antes. A inflação dos serviços acelerou para 5.4% y/y. Em cadeia, a inflação dos serviços foi de 2.2%, no maior aumento mensal em 34 anos. Em reação, Rachel Reeves, Ministra das Finanças, comentou estar desiludida com a inflação. O mercado reduziu a probabilidade atribuída a um corte na reunião de agosto do BoE de 60% para cerca de 40%.

Após encontrar suporte perto das £0.8400, o Eur/Gbp subiu ligeiramente, aproximando-se novamente da resistência das £0.8450 e renovando máximos de quase 2 semanas ligeiramente acima da mesma. No entanto, o Eur/Gbp falhou o teste e voltou a recuar até, na sexta-feira, renovar mínimos de 3 de abril nas £0.8378. O par aproximou-se da média móvel a 200 dias e o indicador MACD abriu mais o seu sinal de venda do par.

| Petróleo com semana negativa

O petróleo registou uma semana negativa, pressionado pelo aumento das preocupações do mercado quanto às discussões da OPEP+ sobre um possível aumento na produção de petróleo e pela incerteza relativa às negociações entre os EUA e o Irão.

O petróleo teve, nas contas finais, uma semana de perdas ligeiras. A meio da semana, a matéria-prima apresentou uma valorização momentânea para máximos de quase 1 mês acima da resistência dos $64/barril.

| Ouro em recuperação

O ouro teve uma semana de valorização, beneficiando principalmente do seu estatuto de ativo de refúgio, mediante as preocupações associadas à dívida dos EUA e, na sexta-feira, à recomendação de Trump da imposição de tarifas de 50% sobre a União Europeia.

O ouro iniciou a semana a ressaltar no suporte dos $3175/onça, dando início a um sentimento positivo que se estendeu pelo resto da semana. Deste modo, o metal precioso continuou a valorizar até, na sexta-feira, voltar a transacionar acima dos $3350/onça.

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