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IMF – Minutas da FED apontam para “compromissos difíceis”

Minutas da FED apontam para “compromissos difíceis”; FMI reviu em alta as previsões de crescimento do Reino Unido; Petróleo com movimento horizontal; Ouro em correção ligeira

02 de Junho de 2025 às 10:30

| Minutas da FED apontam para “compromissos difíceis”

De acordo com as minutas da última reunião da Reserva Federal dos EUA (FED), os membros da instituição reconheceram que poderão enfrentar “compromissos difíceis” nos próximos meses, sob a forma de uma subida da inflação em simultâneo com um desemprego mais elevado, uma perspetiva reforçada pelas preocupações sobre a volatilidade dos mercados financeiros e pelos avisos dos membros da FED sobre o aumento do risco de recessão. É de mencionar que esta reunião ocorreu antes do desanuviar da guerra comercial entre os EUA e a China, que levou a uma redução das tarifas. Na reunião, os responsáveis referiram que uma mudança no estatuto de “porto seguro” do dólar americano, juntamente com o aumento dos rendimentos das obrigações do Tesouro, “poderia ter implicações duradouras para a economia”.

O Eur/Usd iniciou a semana passada a renovar máximos de 29 de abril nos $1.1418. No entanto, nas sessões seguintes o par perdeu terreno ao ponto de, por momentos, voltar a transacionar perto dos $1.12, tendo posteriormente voltado para níveis acima de $1.13. O nível dos $1.1250 poderá servir de suporte para o Eur/Usd. O indicador MACD aponta agora para a compra do par e a média móvel a 200 dias subiu para perto dos $1.0806.

| FMI reviu em alta as previsões de crescimento do Reino Unido

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta as suas previsões de crescimento para o Reino Unido este ano e apelou à ministra das Finanças, Rachel Reeves, para manter os seus planos de redução do endividamento público. Deste modo, o FMI prevê agora que o crescimento seja de 1.2% em 2025, ligeiramente superior aos 1.1% previstos em abril, antes de subir para 1.4% em 2026, mesmo com a instabilidade causada pelas tarifas dos EUA, que deverá reduzir o PIB em 0.3 pontos percentuais. A instituição indicou que o crescimento mais forte em 2026 se deve à perspetiva de taxas de juro mais baixas do Banco de Inglaterra (BoE) e a um consumo mais forte. O FMI espera que o BoE reduza as taxas de juro em 25 pontos base uma vez por trimestre, até atingirem um nível de cerca de 3%, face aos atuais 4.25%.

O Eur/Gbp iniciou a última semana a dar continuidade às perdas da semana anterior, ao ponto de transacionar abaixo das £0.84 ao longo de várias sessões e renovar, por momentos, mínimos de quase 2 meses nas £0.8354. Posteriormente, o Eur/Gbp ressaltou, a ponto de se aproximar novamente das £0.8450. Ao longo da semana, o par transacionou ligeiramente acima da média móvel a 200 dias.

| Petróleo com movimento horizontal

O petróleo apresentou uma semana de lateralização, enquanto o mercado aguardava pela reunião da OPEC+ agendada para sábado passado, com expectativas de um aumento de produção de 411.000 barris por dia, limitando quaisquer expectativas de um aumento dos preços.

O petróleo teve uma semana globalmente horizontal, permanecendo maioritariamente entre o suporte dos $60/barril e o nível dos $62/barril. Na sexta-feira, o petróleo renovou, por momentos, mínimos de 3 semanas nos $59.98/barril.

| Ouro em correção ligeira

O ouro teve uma semana de perdas ligeiras, à medida que o mercado digeria as minutas da FED e os bloqueios que o tribunal comercial dos EUA colocou nas tarifas de Donald Trump. Mais tarde a administração dos EUA afirmou que irá recorrer da decisão e as tarifas ficaram em vigor enquanto o processo está em análise.

Na última semana, o ouro apresentou uma correção ligeira, recuando dos $3500/onça para níveis abaixo dos $3300/onça, onde encerrou a semana. É de mencionar que o metal precioso tem um suporte presente no nível dos $3175/onça.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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