IMF – PIB dos EUA revisto em alta no 2º trimestre
PIB dos EUA revisto em alta no 2º trimestre; Reino Unido: Inflação do produtor em máximo de 2 anos; Petróleo com semana de ganhos ligeiros; Ouro em máximos de 1 mês
| PIB dos EUA revisto em alta no 2º trimestre
O crescimento do PIB dos EUA foi revisto em alta no 2º trimestre, de 3% para 3.3%, em termos anualizados, acima dos 3.1% esperados pelo mercado. No 1º trimestre, foi registada uma contração de 0.5%. Esta revisão refletiu uma melhoria nas despesas de consumo, o principal motor da economia norte-americana, e no investimento empresarial em equipamento. O crescimento da procura interna foi revisto em alta de 1.2% para 1.9%, igualando a leitura do 1º trimestre. No entanto, alguns economistas consideram que tanto as leituras do PIB do 1º como do 2º trimestre não refletem verdadeiramente a saúde da economia dos EUA devido às grandes oscilações no comércio internacional.
O Eur/Usd iniciou a última semana com uma queda desde meados dos $1.1700 até voltar a transacionar perto dos $1.1600. Na quarta-feira, o Eur/Usd estendeu ligeiramente as perdas, ao ponto de renovar mínimos de 3 semanas nos $1.1573, mas nas últimas sessões recuperou para perto dos $1.1680. O dólar não está a aproveitar a situação política e fiscal em França para recuperar. O indicador MACD reabriu o sinal de compra e a média móvel de 200 dias ultrapassou o nível dos $1.1030.

| Reino Unido: Inflação do produtor em máximo de 2 anos
De acordo com dados oficiais preliminares, a inflação do produtor (PPI) do Reino Unido subiu para 1.9% y/y em junho, na sua maior leitura em dois anos, face aos 1.3% de maio, o que reforça os sinais de pressões nos preços enfrentadas pela economia britânica. O Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido suspendeu a publicação dos dados do PPI em março, após descobrir erros de cálculo que advinham já desde 2020. As publicações regulares irão ser retomadas a partir de outubro. Adicionalmente, a inflação do produtor do ano corrente até abril foi revista em alta de 0.5% para 0.7%. Os dados do PPI são usados para ajustes de inflação no PIB britânico, estatísticas comerciais e de construção.
O Eur/Gbp iniciou a última semana com uma correção que foi interrompida quando o par se aproximou do suporte robusto das £0.8600. Deste modo, nas últimas 2 sessões da semana, o Eur/Gbp ressaltou no suporte, aproximando-se novamente das £0.8680. A próxima resistência do par está presente nas £0.8750. O indicador MACD manteve o seu sinal de venda aberto e a média móvel a 200 dias subiu para as £0.8454.

| Petróleo com semana de ganhos ligeiros
O preço do petróleo registou uma semana positiva, ao beneficiar do intensificar dos ataques da Ucrânia às infraestruturas energéticas da Rússia e do facto de a Casa Branca não ter recebido de forma positiva a retaliação da Rússia com mísseis e drones.
O petróleo teve uma semana de ganhos ligeiros, quebrando em alta a resistência robusta dos $64/barril. Adicionalmente, a matéria-prima também renovou máximos de quase 3 semanas ligeiramente acima dos $65/barril.

| Ouro em máximos de 1 mês
O ouro registou uma semana amplamente positiva, com a cotação a ser impulsionada pelo estatuto de ativo de refúgio devido às crescentes preocupações quanto à independência da Reserva Federal dos EUA, após Donald Trump ter tentado despedir um dos governadores.
O ouro registou uma semana de ganhos significativos, valorizando consecutivamente desde meados dos $3360/onça até, no final da semana, renovar máximos de mais de 1 mês ligeiramente acima dos $3420/onça.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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