BCP afunda para novo mínimo histórico nos 2 cêntimos
O Banco Comercial Português registou mais uma sessão de quedas acentuadas, com as acções a fecharam com uma desvalorização de 8,18% para 0,0202 euros.
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Ao longo da sessão os títulos chegaram a afundar 9,09% para 0,02 euros (2 cêntimos), o que corresponde a um novo mínimo histórico.
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Foi a quarta sessão negativa para o maior banco privado português, que nas últimas 13 sessões apenas por uma vez fechou em alta (na terça-feira da semana passada, 7 de Junho, quando disparou 15,25%).
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A subida nesse dia foi apenas uma interrupção num forte movimento negativo que tem assolado o BCP, que nestas 13 sessões já acumula uma perda de 39%. Desde o início do ano as acções do banco liderado por Nuno Amado perdem 58,2%, o que atirou a capitalização bolsista para 1,2 mil milhões de euros.
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Os receios dos investidores com o sector bancário português e as perspectivas que o BCP tenha que recorrer a um aumento de capital para reforçar os rácios têm sido os factores que têm penalizado as acções do banco. Que continuaram a toada negativa mesmo depois do CEO, Nuno Amado, ter na semana passada afastado o cenário de um aumento de capital.
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Durante várias das últimas sessões a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) proibiu a venda a descoberto de acções do BCP, o que também não foi suficiente para travar a queda dos títulos.
Investidores fogem do risco
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Se em sessões anteriores o BCP esteve em contra-ciclo com a praça portuguesa e o sector na Europa, esta segunda-feira esteve a acompanhar o movimento negativo. Numa sessão em que os investidores estiveram a fugir dos activos de maior risco, o PSI-20 caiu mais de 2,8% e o Stoxx Banks (que reúne os maiores bancos europeus) desvalorizou 2,73%.
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A 10 dias do referendo no Reino Unido as sondagens continuam a mostrar uma forte divisão entre os que apoiam e estão contra a permanência do país na União Europeia, pelo que os investidores preferem sair do mercado accionista.
Além do referendo, os investidores aguardam também com expectativa os resultados da reunião da Reserva Federal e das eleições em Espanha, dois eventos que contribuem para aumentar a incerteza e manter os investidores afastados das acções.
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Sendo uma das acções mais voláteis da praça portuguesa, o BCP é também dos mais afectados em alturas de turbulência nos mercados.
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