Bolsa cai pressionada pela generalidade das cotadas

Só há uma cotada que contraria a tendência de queda no arranque desta última sessão da semana, num dia marcado pelo renovar dos receios em torno da Coreia do Norte, que realizou mais um lançamento de um míssil.
Bolsa de Lisboa mercados
Bruno Simão/Negócios
Sara Antunes 15 de Setembro de 2017 às 08:06

O PSI-20 desce 0,37% para 5.182,46 pontos, num altura em que 16 cotadas exercem pressão. Apenas uma sobe.

A sessão deverá ser marcada pela publicação de um relatório da S&P para Portugal, com a expectativa de que esta agência de notação financeira eleve a perspectiva do "rating" nacional para "positiva", o que sugere que o próximo passo será a subida do "rating" de Portugal, o que, a confirmar-se, retirará o país do patamar considerado "lixo". Mas este evento só decorrerá ao final do dia, já após as bolsas estarem fechadas.

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Destaque para as preocupações em torno da Coreia do Norte depois de Pyongyang ter voltado a disparar um míssil que sobrevoou o Japão. Este é já o segundo no espaço de um mês.

Este contexto está a pressionar a negociação bolsista na Europa, com o arranque de sessão a ser negativo entre as praças europeias. 

Na bolsa nacional, destaque para o BCP, que desce 1,11% para 0,2133 euros, numa altura em que a EDP cai 0,15% para 3,326 euros e a EDP Renováveis perde 0,69% para 7,01 euros. 

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A Jerónimo Martins e a Sonae SGPS seguem a mesma tendência e recuam 0,18% para 16,565 euros e 0,10% paa 0,975 euros, respectivamente.

A excepção é a Novabase, que sobe 0,31% para 3,20 euros. Sem influenciar segue a Ibersol, que ainda não negociou qualquer título neste arranque de sessão.

Fora do PSI-20, a Impresa volta a descar-se ao subir 3,37% para 0,307 euros. Esta é a sexta sessão de ganhos para a dona da SIC, num período em que acumula uma subida superior a 36%. Este movimento segue-se a um período de quedas acentuadas, provocadas pelo cancelamento da emissão de dívida no montante de 35 milhões de euros, que tinha como objectivo refinanciar 30 milhões de euros que a Impresa terá de reembolsar no próximo ano. Contudo, esta operação foi cancelada, com a cotada liderada por Francisco Pedro Balsemão a justificar a decisão com "as alterações recentes no sector dos media". O que provocou perdas elevadas nas acções da Impresa.

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